Bacharel em direito e enfermeira,
Elize Araújo Kitano Matsunaga, de 38 anos, confessou em depoimento ao
Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que matou e esquartejou o
marido Marcos Kitano Matsunaga, de 42 anos, diretor-executivo da Yoki.
O crime foi motivado por ciúmes.
Eliza começou a depor por volta das 11 horas. De acordo com Agência Estado, ela
disse que usou anticoagulantes e esquartejou o marido num quarto de empregada
da cobertura do casal, na Vila Leopoldina. A acusada mostrou à polícia a arma
que ela usou no crime.
Eliza está presa provisoriamente
desde segunda-feira. A polícia investiga também se outra pessoa teria
participado de alguma forma do crime. O corpo de Matsunaga foi enterrado nesta
terça-feira no Cemitério São Paulo, na zona oeste da capital paulista.
Segundo a polícia, ela é destra e
exímia atiradora, assim como o marido, que foi morto com um tiro à queima-roupa
no lado esquerdo da cabeça. Exames de balística vão dizer se o projétil
encontrado no crânio foi disparado pela arma doada à Campanha do Desarmamento
por Elize, dias após o crime, para ser destruída.
Investigação Câmeras mostram Matsunaga entrando no
prédio em que moravam às 18h30 do dia 19, com a mulher, a babá e a filha, de 1
ano, vindos do aeroporto, segundo a polícia. Ele desceu uma hora depois para
buscar uma pizza e voltou ao apartamento. Depois disso, não saiu mais com vida.
No dia seguinte, depois de dar folga à baba no período noturno, Elize deixou o
prédio pelo elevador de serviço, às 11h30, carregando três malas. Retornou às
23h50, já sem as malas. À polícia, ela disse informalmente que pretendia viajar
para o Paraná, onde nasceu, mas desistiu no meio do caminho.
Com informações da Agência Estado.
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