segunda-feira, 1 de junho de 2009

Chance de haver sobreviventes no voo da Air France é escassa, diz Sarkozy.


Presidente francês diz que não há elementos para determinar o ocorrido.
Airbus com 228 a bordo, inclusive brasileiros, sumiu sobre o Atlântico.
O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse nesta segunda-feira (1) que a chance de haver sobreviventes do voo AF 447 da Air France, desaparecido no Oceano Atlântico enquanto voava do Rio de Janeiro a Paris, são "escassas".
Sarkozy, que está no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, para acompanhar a crise, disse que ainda não há elementos para determinar o que aconteceu com a aeronave, que leva 228 pessoas -216 passageiros e 12 tripulantes. Entre eles, há pelo menos 80 brasileiros, segundo a Air France .
"É uma catástrofe como nenhuma jamais vivida pela Air France", disse o presidente. "Eu disse às famílias a verdade, quer dizer, que as perspectivas de encontrar sobreviventes são muito escassas."
Acompanhe as últimas notícias:


- 14h59: Números. Novo balanço da Air France traz números diferentes daqueles preliminares, divulgados anteriormente no Rio. Segundo a empresa, 58 brasileiros e 61 franceses estavam entre os passageiros. Antes, a companhia falava em 80 brasileiros e 73 franceses.


- 14h32: Realeza. O príncipe Pedro Luis de Orleans e Bragança, de 26 anos, embarcou no voo 447 da Air France. Filho do príncipe Dom Antonio, ele é descendente de Dom Pedro II, e era o quarto na linha sucessória do trono.



- 14h27: Casamento. O alemão Harald Maximillian Winner, de 44 anos, está entre os passageiros do voo AF 447. Ele iria à Alemanha providenciar os documentos necessários para se casar no Brasil, segundo sua noiva, Helen Pedroso.



- 14h22: Nacionalidades. De acordo com a Air France, além dos 80 brasileiros também estariam a bordo 73 passageiros franceses, 18 alemães, 9 italianos, 6 americanos, 4 húngaros, 5 chineses, 2 espanhóis, 2 ingleses, 2 marroquinos, 2 irlandeses, 1 angolano, 1 belga, 1 turco, 1 norueguês, 1 russo, 1 eslovaco, 1 austríaco, 1 argentino, 1 polonês, 1 romeno, 1 sueco, 1 islandês e 1 filipino.



- 14h17: Família. O cirurgião plástico Roberto Corrêa Chem, de 65 anos, está entre os passageiros. Ele viajava acompanhado da mulher, a psicóloga Vera Chem, de 63 anos, e da filha Letícia Chem, 36 anos, gerente de roaming internacional da operadora Oi.



- 14h06: Chances. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, disse que são escassas as chances de haver sobreviventes do voo AF 447. Sarkozy está no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris, para acompanhar a crise.

- 13h59: Assistência. A Air France informou que vai prestar assistência psicológica às famílias dos passageiros e tripulantes. Para isso, conta com médicos, psicólogos e voluntários treinados em aeroportos de Paris e do Rio.



- 13h54: Pouso. Carlos Camacho, diretor de Segurança do Sindicato Nacional dos Aeronautas, acredita que o piloto pode ter pousado em alto-mar após enfrentar problemas no voo.

- 13h46: Vale. A Companhia Vale informou que o diretor Marco Mendonça, da empresa,embarcou no voo AF 447. Ele é casado e tem dois filhos.



- 13h41: Brasil. A Air France informou que havia 80 brasileiros a bordo do avião. Os números são provisórios, segundo Jorge Assunção, gerente da empresa no Rio de Janeiro.



13h22: Charles de Gaulle. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, chegou ao aeroporto de Roissy Charles de Gaulle pouco após o meio-dia (horário de Brasília) para acompanhar as investigações sobre o desaparecimento do vôo.



- 1h17: Localização. Uma nota da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirma que a falta de informações no cartão de embarque está dificultando a localização de passageiros.



- 12h54: Luto. O governador do Rio, Sérgio Cabral, vai decretar luto oficial por três dias, a partir desta segunda-feira.



- 12h47: Doação. Três italianos que foram a Gaspar (SC) estão entre os passageiros. Eles estiveram no município para entregar doação no valor de 25,375 mil euros a um centro de apoio psicossocial às vítimas das enchentes que atingiram Santa Catarina em novembro.



- 12h43: Siderúrgica. O presidente do conselho administrativo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, o engenheiro sul-africano Erich Heine, está entre os passageiros. Na presidência desde maio de 2008, ele viajava a trabalho.



- 12h37: Brasileiros. Ministro francês dos Transportes, Jean-Louis Borloo, afirmou que a maioria dos passageiros era de nacionalidade brasileira. Segundo a agência de notícias AFP, ele também falou em 40 franceses (o “Le Figaro” havia divulgado 60 franceses).



- 12h28: Prefeitura. Marcelo Parente, chefe de gabinete do prefeito do Rio Eduardo Paes, estava no voo. Paes chegou ao salão nobre do prédio da Infraero no aeroporto acompanhado da sua mulher Cristine, do chefe da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, e do secretário de Turismo, Antonio Pedro Figueira.



- 12h21: Reclamação. Nelson Marinho, pai do mecânico de engrenagem com mesmo nome, se revoltou com a falta de informação no Hotel Windsor Barra: “estão brincando com as pessoas. É revoltante, não tem ninguém para dar informação.”



- 12h16. Torpedos. Passageiros teriam enviado mensagens por celular aos familiares, quando perceberam que a aeronave estava com problemas. De acordo com o “Jornal de Notícias”, mensagens como “eu te amo” e “estou com medo” foram enviadas quando o avião sobrevoava a ilha do Sal, em Cabo Verde.



- 12h12: Navios. A Marinha informou que as três embarcações que participam das buscas saíram, respectivamente, do Rio de Janeiro, do 2º Distrito Naval em Salvador e 3º Distrito Naval em Natal. Os navios seguem para área marítima próxima de Fernando de Noronha.



- 12h01: Experiência. Segundo a Air France, o comandante tinha 11 mil horas de voo e já havia feito 1.700 horas no Airbus A330/A340. Os dois co-pilotos também tinham experiência de 3.000 horas de voo (800 horas em Airbus A330/A340) e o outro, 6.600 horas de voo (2.600 em Airbus A330/A340).



- 11h33: Reforço. A Força Aérea Brasileira informou que mais um avião foi deslocado para as buscas na região onde foi perdido o contato com o voo 447. No total, são três aviões da FAB e três navios da Marinha brasileira.



- 11h30: Libaneses. Entre os passageiros também estavam dois libaneses, de acordo com o site da “TV5”.



- 11h25: Franceses. De acordo com o jornal “Le Figaro”, o Ministério do Interior francês informou que cerca de 60 franceses estavam a bordo do Airbus. O “Le Monde” afirma que são 40 franceses e 20 alemães.



- 11h23: Buscas. A Força Aérea Brasileira informou que dois aviões com equipes especializadas em busca e resgate foram enviados por volta das 9h à região de Fernando de Noronha. Segundo a Agência Estado, os aviões são dos modelos P95 e C130.



- 11h11: Atualização. A Air France repassou ao Bureau de Investigação e Análises para a Segurança de Aviação civil, organismo responsável na França pelas investigações técnicas sobre acidentes e incidentes da aviação civil, e para a Airbus, fabricante do avião, as informações que tem em seu poder sobre o desaparecimento.



- 11h07: Atendimento. A Air France montou uma sala de atendimento no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, e no hotel Windsor na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, para os parentes dos passageiros.



- 11h03: Cobertura. A Aeronáutica divulgou que o avião saiu da cobertura radar do Cindacta 3, de Fernando de Noronha, voando normalmente a 35.000 pés (11 quilômetros) de altitude e a uma velocidade de 453 KT (840 quilômetros por hora), a 565 quilômetros de Natal.



- 10h55: Michelin. A fabricante de pneus Michelin informou que três executivos da empresa estavam no avião: os brasileiros Luiz Roberto Anastácio e Antonio Gueiros, e a francesa Christin Pieraerts.



- 10h51: Sarkozy. O presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu ao governo que "faça todo o possível" para encontrar pistas do avião.



- 10h49: 'Cenário trágico'. O ministro francês do Desenvolvimento, Jean-Louis Borloo, disse que deve-se esperar pelo "mais trágico cenário", uma vez que a reserva de combustível do avião já deve ter acabado.



- 10h38: Buscas. Avião militar francês deixou Dacar para tentar localizar o avião desaparecido, informou a embaixada da França no Senegal.



- 10h33: Tragédia. O “Le Figaro” divulgou que esta é a maior tragédia registrada pela Air France, e com maior número de possíveis mortes dos últimos anos, em todo o mundo.



- 10h27: Nacionalidade. Jornal Francês “Le Figaro”, cinco italianos e três marroquinos estavam a bordo do avião.



- Telefone. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Air France divulgaram telefones para parentes de passageiros e tripulantes. Veja aqui os números.



- Contato. A FAB informou que o último contato das autoridades brasileiras com o avião da Air France foi feito por rádio às 22h33, horário de Brasília.



- Parentes. Em busca de informações, os parentes e amigos em busca de informações se encaminham ao balcão da Infraero, no Aeroporto Tom Jobim.


- Guichê. Apesar do clima de expectativa por informações sobre o voo AF 447, o guichê da Air France no Aeroporto Tom Jobim, na Ilha do Governador, no Rio, segue vazio .



- Coordenação. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, divulgou nota informando que as autoridades brasileiras devem atuar "na mais estreita coordenação" com as autoridades francesas, em busca de informações sobre o avião.



- Aguardo. A Airbus, fabricante do avião A330-200, disse que iria esperar mais informações para falar sobre o caso.



- Identidade. Entre os 216 passageiros, há um bebê, sete crianças, 82 mulheres e 126 homens. Os nomes dos passageiros não foram divulgados ainda. Havia ainda 12 tripulantes.


- Manutenção. A companhia disse que a aeronave estava em uso desde 2005 e passou por manutenção técnica pela última vez em 16 de abril.


- Raio. François Brousse, diretor de Comunicação da Air France, disse que a hipótese "mais provável" é que a aeronave tenha sido atingida por um raio.

- Tempestade. O aviso sobre a pane teria sido mandado depois que a aeronave atravessou uma área de tempestade, onde enfrentou turbulência.


- Pane. A Air France informou que o Airbus mandou uma mensagem às 2h14 GMT desta segunda-feira (23h14 de domingo em Brasília) avisando sobre uma pane elétrica .

- Ilha do Sal. Segundo a Aeronáutica, o avião não foi detectado nos radares da Ilha do Sal, que fica no meio do caminho entre Brasil e Europa. Por isso, a Força Aérea Brasileira foi acionada durante a madrugada.

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