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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Ricardo Pereira.
RIO DE JANEIRO - 2011 foi especial na vida de Ricardo Pereira. O ator começou o ano realizando o sonho de interpretar um brasileiro em uma novela global e chega ao mês de novembro como protagonista de “Aquele Beijo”, com um papel escrito especialmente para ele. Em sua segunda parceria com Miguel Falabella - autor da trama das 19 horas -, Ricardo disse que se sente em casa ao voltar a trabalhar com tantos amigos.
“Eu fico honrado em saber que ele confia no meu trabalho porque é um prazer fazer os textos dele. Estou ao lado de pessoas maravilhosas como a Grazi Massafera, com quem eu criei um laço de amizade muito bonito durante as gravações de ‘Negócio da China’”, contou ao Famosidades.
O português teve muito trabalho para perder o sotaque por conta de seu personagem em “Insensato Coração”, mas ficou feliz com o resultado final. “Tive ajuda de uma fonoaudióloga durante toda a trama e rezei muito para que desse tudo certo”, afirmou. Morando no Rio de Janeiro há oito anos, o bonitão confessou que sente falta da “terrinha”. “O que tenho mais saudade é de estar com a minha família, com os meus amigos”, revelou.
Feliz com tudo que conquistou abaixo da Linha do Equador, Ricardo disse ser bastante grato aos brasileiros. “Agradeço por terem me acolhido como se fosse um dos seus”, afirmou. Tanto é que resolveu que seu filho, fruto de seu casamento com Francisca Pinto, nascerá na “Cidade Maravilhosa”. O ator está ansioso pelo nascimento do herdeiro, que se chamará Vicente – em homenagem ao seu personagem em “Aquele Beijo”. “Dizem que a gente só sabe o que é ser pai quando pega o filho no colo, mas eu me sinto pai desde quando descobri que ia ter um filho”, contou.
Ricardo, que fez questão de participar de todos os momentos da gestação da esposa, pretende acompanhar de perto o nascimento do filhote. “Eu quero muito estar lá na hora. Vai chegando mais perto e eu fico pensando: ‘Será que eu vou ter coragem?’”, questionou. Clique nas próximas páginas e confira como Ricardo se imagina daqui há dez anos!
RICARDO PEREIRA - A novela trata das coincidências da vida. Será que são mesmo coincidências? De que forma isso pode afetar a vida afetiva e amorosa das pessoas? Meu personagem foi até a Colômbia para tentar impedir o casamento da ex-namorada, mas acaba conhecendo Claudia [Giovanna Antonelli] no caminho. Há amores e desamores que você acaba cruzando na vida e, às vezes, pega um ou nenhum... A vida é isso.
Essa é a segunda novela do Miguel Falabella em que você atua...
Pois é, o Miguel virou um grande amigo. Eu fico honrado em saber que ele confia no meu trabalho porque é um prazer fazer os textos dele. Estou ao lado de pessoas maravilhosas como a Grazi Massafera com quem eu criei um laço de amizade muito bonito durante as gravações de "Negócio da China". Então, estou em casa.
Antes de “Aquele Beijo”, você fez um personagem sem nenhum sotaque em “Insensato coração”. Como surgiu a oportunidade de fazer um brasileiro em uma trama global?
Foi uma grande responsabilidade. “Insensato” marcou meu reencontro com Dennis Carvalho, que foi quem me escalou para o meu primeiro trabalho aqui no Brasil, como protagonista de "Como uma Onda". E foi nas mãos dele que fui lançado no horário nobre da emissora. Foi muito trabalhoso perder o sotaque. Tive ajuda de uma fonoaudióloga durante toda a trama e rezei muito para que desse tudo certo. No final recebi boas críticas e fiquei feliz com o resultado.
Você está fazendo fono para ficar com esse sotaque de carioca?
Pois é, pra você ver como é. [Risos] São tantos anos aqui que eu acho que consigo passar batido como um carioca. Vou à fono com frequência. Mas, a questão do sotaque é um treinamento diário. Não posso dar bobeira. E quando estou gravando tenho que me manter concentrado. Se eu me distrair, eu me entrego.
Não sente saudades de Portugal?
Sinto. Mato a saudade como posso, já que agora a minha vida toda está fixada aqui no Brasil. Não dá para ir sempre a Portugal. O que tenho mais saudade é de estar com a minha família, com os meus amigos. Tento amenizar isso conversando com eles pela internet. Também sinto falta de um original Pastel de Belém.
Existe diferença entre fazer sucesso em Portugal e sucesso no Brasil?
A proporção é muito diferente. A começar pelo número de habitantes de cada país. Em Portugal o sucesso é para 10 milhões de pessoas. É o lugar onde nasci, minha terra. Aqui são mais de 200 milhões de pessoas. Gente que me acolheu de braços abertos. Não se compara.
Você faz alguma ideia de como conseguiu conquistar o coração dos brasileiros?
Não faço. Apenas agradeço por terem me acolhido como se fosse um dos seus. Porque é assim como eu me sinto: um brasileiro. Eu sempre procuro me entregar em tudo que faço. Acho que as pessoas enxergam verdade em mim. É algo que até me deixa surpreso. Para mim é muito importante conseguir estabelecer essa carreira no Brasil. Vai fazer oito anos que eu moro aqui. Estou muito feliz. Foi um lugar que me acolheu muito bem.
Como você se imagina daqui há dez anos?
Espero continuar trabalhando muito, ter feito parte de bons projetos e estar com três filhos.
Por falar nisso, você está ansioso pela chegada do Vicente?
Demais. Estou muito orgulhoso de ter acompanhado a gravidez da Francisca. Eu fui com ela a todas às consultas, segurei sua mão em todos os exames, ajudei a comprar o enxoval do bebê, li livros sobre paternidade. Dizem que a gente só sabe o que é ser pai quando pega o filho no colo, mas eu me sinto pai desde quando descobri que ia ter um filho.
Passou algum sufoco por conta de algum desejo da Francisca?
Olha, teve uma vez que ela cismou que eu tinha que comprar kiwi australiano. Ela estava com uma vontade enorme disso, eu fui até o mercado só que havia acabado. Tive que implorar para um funcionário procurar, pelo menos, um no estoque.
Você vai assistir ao parto?
Eu quero muito estar lá na hora.Vai chegando mais perto e eu fico pensando: “Será que eu vou ter coragem?”. Mas, espero ter sim. Estou louco para ver a carinha dele, pegá-lo nos braços. Minha vida vai ser uma correria depois que ele nascer porque vou querer estar ao lado dele sempre. Mas, preciso cuidar do outro Vicente também [risos].
É verdade que você escolheu chamar seu filho de Vicente por conta de seu personagem?
É verdade. Logo que recebi o convite para a novela, a Francisca engravidou e eu achei que havia algo mágico nisso. Vicente é o meu primeiro protagonista. Em “Como uma Onda”, eles precisavam de um ator português; em “Negócio da China”, eu entrei no lugar de outro ator. Agora, o Vicente poderia ser de qualquer outro ator brasileiro. Entre tantas opções que o Miguel tinha ele confiou essa missão a mim.
Que tipo de pai você pretende ser?
Eu quero ser o mais participativo de todos. Quero acompanhar todas as fases dele, quero que, além de pai, ele me veja como um amigo. Alguém que ele possa dividir as questões da adolescência. Quero tê-lo ao meu lado sempre.
O que você mais admira na Francisca?
Ela é divertida, inteligente, vive sorrindo e tem espírito esportivo. Foi um grande encontro. Eu sempre quis casar, ser pai, construir uma família e ela me proporcionou tudo isso. Nosso casamento é uma grande realização pessoal minha. Ela me faz muito feliz.
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