segunda-feira, 30 de março de 2009

Como a fé influencia sua vida.



A cura de doenças, o sucesso no trabalho, a felicidade no amor, a inspiração, a solução da crise e o sentido da vida dependem de sua fé.



"Todos de pé." O padre Anísio Baldessin solta a ordem em direção ao grupo de 11 enfermos distribuídos nas fileiras de bancos à sua frente. Vestidos com aventais azul-claros, pulseiras de plástico com seus nomes e o tipo de sangue atadas ao pulso, três deles não têm força para levantar. Com os olhos cerrados, permanecem quase imóveis em cadeiras de rodas. E começam a rezar, na tentativa de se apegar à vida que insiste em acabar. Todos passaram ou passarão nos próximos dias por delicadíssimos procedimentos cirúrgicos: uma desobstrução coronária, uma intervenção torácica, um transplante. São 11h da manhã de um domingo, e na capela do Instituto do Coração de São Paulo, o InCor, não existe espaço para pequenas esperanças e desejos mundanos. Existe fé, muita fé.

Desde 2000, mais de 6.000 estudos foram publicados sobre a relação entre religião e saúde

"Comovente, não é?", diz o capelão de 45 anos após encerrar a missa. "Eles precisam lidar com a doença, com a dor, com a proximidade da morte. E sabe o que eu digo? Eu digo que rezar ajuda. Não tem milagre aqui, mas tem conforto, apoio e esperança. E você percebeu como eles saíram mais tranquilos, confortáveis, agradecidos?"

Há 17 anos percorrendo todos os dias as alas do complexo do Hospital das Clínicas, onde fica o In-Cor, o padre participa de um dos raros momentos em que religião e ciência afastam suas diferenças para concordar: ter fé faz bem à saúde. Católicos, judeus, hindus, espíritas, budistas, evangélicos, agnósticos... Não importa a religião - ou a falta de. Basta crer.

Pessoas que praticam meditação (processo semelhante a uma oração profunda) por um período superior a 15 anos têm os lobos frontais exercitados. O melhor funcionamento dessa região cerebral ajuda a aperfeiçoar a memória

De 2000 para cá, mais de 6.000 trabalhos sobre o tema foram publicados nos Estados Unidos. São documentos que professam o poder da crença e do auxílio religioso sobre a saúde combalida. Lançam dados impressionantes, como um estudo da Universidade de Pittsburgh que mostra o aumento de três anos na expectativa de vida de quem frequenta a igreja. Ou outro que aposta na redução dos níveis de cortisol, o hormônio associado ao estresse, em indivíduos religiosos. Pessoas que praticam meditação, processo físico semelhante ao da oração profunda, colocam para funcionar uma região do cérebro chamada de lobo frontal, conhecida também por aprimorar a memória.

No Canadá, cientistas da Universidade de Toronto afirmam que acreditar em Deus reduz a ansiedade. Uma pesquisa comandada pela Universidade de Miami sinalizou que portadores do HIV com alguma crença espiritual apresentam níveis maiores das células de imunidade CD4.

Aquele que tem ciência e arte tem também religião; o que não tem nenhuma delas que tenha religião!
Goethe, escritor (1832)

São trabalhos controversos. A oposição científica, religiosa e intelectual atira seus dardos em direção a questões éticas, à validade e aos procedimentos utilizados. Tenta pôr em xeque a união da medi-cina e da religião. Alerta para a redução da fé a processos químicos e impulsos elétricos. Questiona a utilidade de conectar duas áreas que correm separadas, porque atendem a ramos distintos da experiência humana. E pergunta: o.k., são lindas as imagens do cérebro ativado por uma oração profunda. Mas o que queremos com isso? Que utilidade terá para a medicina saber que uma parte da nossa massa cinzenta pisca quando rezamos?

Fotos: Elen.

sábado, 28 de março de 2009

Carne vermelha faz mal à saúde?



Um novo estudo sobre os efeitos da carne sugere que ela pode ser nociva – mas apenas em excesso. É o argumento que faltava para quem adora um filé.



A carne vermelha faz bem ou faz mal? Essa é uma das mais apetitosas discussões de quem se preocupa com o que coloca no estômago. Ela não envolve apenas os representantes de dois extremos: os vegetarianos que dizem viver muito bem sem proteína animal e os gourmets para os quais uma vida sem carne não merece ser vivida. Um importante estudo médico divulgado na semana passada reacendeu a polêmica, que diz respeito também ao consumidor mediano, aquele que se preocupa com a saúde mas não está disposto a recusar a picanha fumegante que o garçom acabou de pôr na mesa. A novidade: os carnívoros moderados parecem não ter razão para se preocupar. A notícia é um alívio para quem aprecia as boas receitas e tem vivido, com água na boca, o renascimento culinário que os grandes chefs de cozinha produziram nos últimos anos em torno da carne vermelha.

Financiada pelo Instituto Nacional do Câncer e publicada no Archives of Internal Medicine dos Estados Unidos, a pesquisa analisou dados de 500 mil americanos entre 50 e 71 anos. Os cientistas concluíram que o consumo elevado de carne vermelha (68 gramas a cada 1.000 calorias ingeridas, o equivalente a um bife por dia) aumenta o risco de morte por câncer e doenças cardiovasculares. Segundo os pesquisadores, 11% das mortes em homens e 16% das mortes em mulheres poderiam ser adiadas se o consumo de carne fosse reduzido para 9 gramas do produto a cada 1.000 calorias ingeridas. Isso equivale a míseros 126 gramas de carne vermelha por semana – menos da metade que a Organização Mundial da Saúde (OMS) considera aceitável. Conclui-se que o estudo recomenda um consumo bastante moderado.

“O trabalho é importante porque mostrou que um fator isolado (o excesso de carne vermelha) é capaz de aumentar o risco de câncer”, diz Fábio de Oliveira Ferreira, cirurgião oncológico do Hospital A.C. Camargo, em São Paulo. “Mas ninguém precisa deixar de comer carne.” Segundo Ferreira, o importante é seguir uma dieta equilibrada, fazer atividade física e consumir fibras. Ou seja: investir em outros hábitos que têm uma função protetora contra o câncer e ajudam a neutralizar os eventuais danos que a carne possa produzir.

Hábitos que têm uma função protetora contra o câncer
ajudam a neutralizar os danos da carne
A preocupação com a saúde é o principal argumento que costuma ser usado para condenar o consumo de carne vermelha. Estudos médicos culpam a dieta carnívora até pela degeneração da retina dos olhos. Nos últimos anos, porém, os adversários da carne se multiplicaram. Grupos que defendem os animais e ambientalistas intensificaram a propaganda vegetariana. O alerta para a crueldade dos métodos de abate foi o começo. Em seguida, a carne vermelha entrou na mira das pesquisas sobre o aquecimento global. Um relatório recente do Greenpeace afirma que a produção de 1 quilo de filé bovino emite gases causadores do efeito estufa equivalentes ao de um avião num voo de 100 quilômetros. Quem é capaz de verificar esse tipo de estimativa?

Diante dessa avalanche de má vontade, a carne parecia destinada a se tornar uma coisa tão fora de moda quanto o cigarro. Mas algo ocorreu. Ao contrário do indefensável cigarro, a carne começou a ser reabilitada. Um de seus defensores de maior sucesso é o ex-vegetariano Tom Mylan, que hoje ganha a vida como açougueiro (leia a entrevista na última página). Há um ano, quando passou a dar aulas sobre cortes no açougue Marlow & Daughters, em Nova York, Mylan parecia condenado ao desemprego. Hoje, há 60 pessoas na fila de espera. Segundo sua filosofia, é preciso ver bem de perto uma carcaça animal para apreciar o melhor das carnes. A cada aula, o açougueiro fatia um porco de 200 quilos para mostrar como se extrai dali os pedaços mais saborosos.

Apesar da carnificina, há uma preocupação ambiental: todos os animais que ele esquarteja foram criados em fazendas com certificado de manuseio humanitário. Eram porcos felizes, segundo seus criadores. A filosofia parece um tanto cruel, mas faz sentido quando se descobre que Mylan é um ex-vegetariano que odeia carne industrializada. Quando a aula do açougueiro termina, os alunos se veem diante de uma pirâmide de pedaços de porco – sem uma gota de sangue. Quase tudo é aproveitado. Para Mylan e outros adeptos do “neocarnivorismo”, consumir todos os cortes possíveis, da cabeça ao rabo, seria uma maneira de justificar a morte do animal, pois nada é desperdiçado. A lógica também vale para os restaurantes. Nos Estados Unidos, alguns estabelecimentos deixaram de comprar carnes porcionadas e passaram a encomendar animais inteiros para garantir cortes precisos e economia.

O que desperta o desejo sexual feminino.


Ida Bauer aparece nos textos de Sigmund Freud, o pai da psicanálise, sob o nome fictício de Dora. É uma moça bonita, de 15 anos, perturbada por tosses nervosas e incapacidade ocasional de falar. Chegou ao divã do médico vienense queixando-se de duas coisas: assédio sexual de um amigo da família e indisposição do pai em protegê-la. Freud aceitou os fatos, mas desenvolveu uma interpretação própria sobre eles. O nervosismo e as doenças se explicavam porque a moça se sentia sexualmente atraída pelo molestador, mas reprimia a sensação prazerosa e a transformava, histericamente, em incômodo físico. Como Ida se recusou a aceitar essa versão sobre seus sentimentos, largou o tratamento. Peter Kramer, biógrafo de Freud, diz que os sintomas só diminuíram quando ela enfrentou o pai e o molestador, tempos depois. Freud estava errado; ela, certa. Anos mais tarde, refletindo sobre a experiência, Freud escreveu uma passagem famosa: “A grande questão que nunca foi respondida, e que eu ainda não fui capaz de responder, apesar de 30 anos de pesquisa sobre a alma feminina, é: o que querem as mulheres?”.

Meredith Chivers, uma jovem pesquisadora da Universidade Queen, no Canadá, acredita que pode finalmente responder à pergunta. Sem os preconceitos e a ortodoxia de Freud, e com recursos experimentais que ele não tinha, reuniu 47 mulheres e 44 homens em laboratório e aplicou o mesmo teste a todos eles: viram oito filmes curtos sobre sexo, com temas variados, enquanto seus órgãos genitais eram monitorados por sensores capazes de medir a ereção masculina e a lubrificação feminina. Ao mesmo tempo, Meredith pediu que indicassem, num sensor eletrônico, quanto estavam excitados com cada cena projetada. Essa era a parte subjetiva do teste.

Os resultados foram sensacionais. Meredith descobriu, primeiro, que as mulheres, sejam elas hétero ou homossexuais, se estimulam com uma gama muito variada de cenas. Homem e mulher transando, mulheres transando, homens transando, quase tudo foi capaz de produzir excitação física nas mulheres. Até cenas de coito entre bonobos (os parentes menores e mais dóceis dos chimpanzés) causaram alterações genitais nas voluntárias, embora tenham deixado os homens indiferentes. Qualquer que seja a sua orientação sexual, eles parecem ser mais focados em suas preferências. Homossexuais se excitam predominantemente com cenas de sexo entre homens ou com cenas de masturbação masculina. Heterossexuais se interessam por sexo entre mulheres, sexo entre homens e mulheres e atividades que envolvam o corpo feminino, mesmo as não-sexuais. O estudo sugere que as mulheres são mais flexíveis em sua capacidade de se interessar. Seu universo sexual é mais rico.

A outra surpresa da pesquisa de Meredith, talvez sua descoberta mais importante, foi a constatação de que existe uma distância entre o que as mulheres manifestam fisicamente e o que elas declaram sentir. As cenas de sexo entre mulheres, por exemplo, foram as que causaram maior excitação física entre as mulheres heterossexuais – mas aparecem em segundo na lista de respostas sobre as imagens mais excitantes. Ocorre o mesmo com sexo entre dois homens. Os sensores vaginais mostram ser esse o terceiro tipo de cena que mais excita as mulheres, mas ele aparece na quinta posição nas declarações. O fenômeno de divergência entre corpo e mente não poupa os macacos. Meredith diz que o relato subjetivo das mulheres sobre os bonobos não é coerente com a excitação física que elas demonstram. “O que eu descobri foi que as mulheres ficaram fisicamente excitadas (com os macacos), mas não declararam se sentir dessa forma”, ela disse em entrevista a ÉPOCA. Os homens demonstram um grau de coerência mais elevado entre as medidas objetivas e subjetivas. Eles declaram gostar daquilo que fisicamente os comove, embora também se confundam com escolhas, por assim dizer, difíceis. No instrumento em que registram suas preferências, os homens heterossexuais marcaram as cenas de masturbação femininas como as mais excitantes, vencendo por pouco o sexo entre duas mulheres. Mas os sensores genitais mostraram coisa diferente: a vitória pertence claramente às cenas de sexo entre mulheres. A conclusão é que também entre os homens há uma diferença entre excitação mental e excitação física, mas ela parece ser muito menor do que entre as mulheres.
Se for excluída a hipótese de que as mulheres mentem a respeito de seus sentimentos (por que fariam isso em laboratório, protegidas pelo anonimato?), estamos de volta à perplexidade registrada por Freud no texto de 1900, com um sério agravante: não é apenas que um homem não entende as mulheres, mas elas mesmas que não sabem o que sentem. Ou não seria nada disso? “As mulheres mentem, de forma consciente e inconsciente”, diz a escritora e roteirista Fernanda Young, de 38 anos. “Elas mentem para sobreviver porque, historicamente, não têm liberdade para dizer o que pensam. Acho que a maioria das mulheres se constrange diante de alguns objetos de excitação e diz que não se excita. É uma questão de sobrevivência cultural”.

A revista dominical do jornal The New York Times publicou dias atrás uma longa reportagem em que a sexóloga Meredith, de 36 anos, discutia a sua pesquisa, publicada em 2007. O texto apresentava várias teorias e pesquisas empíricas que tentam explicar o universo sexual feminino. Curiosamente, quando combinados, os dados obtidos em laboratório parecem confirmar aquilo que Fernanda Young afirma sem amparo estatístico: por razões ainda misteriosas (históricas e culturais, provavelmente; físicas, quem sabe) as mulheres escondem (até de si mesmas) as suas preferências sexuais e operam com um nível elevado (e contraditório) de fantasias, nem todas politicamente corretas. “A sexualidade é um quarto escuro”, diz a escritora.

Desde os relatórios pioneiros de Alfred Kinsey, escritos nos anos 1940 e 1950 do século XX, o meio médico acreditava que mulheres e homens eram sexualmente assemelhados. Foi apenas em 2005 que a pesquisadora canadense Rosemary Basson sugeriu que o desejo das mulheres não segue a cronologia masculina, na qual desejo, excitação e orgasmo se sucedem, nesta ordem. De lá para cá, a ênfase dos estudos sobre sexualidade tem estado nas diferenças entre homens e mulheres. Um dos resultados práticos dessa tendência é a percepção crescente de que o sexo nas mulheres é muito mais subjetivo do que se imaginava. Nelas, os mecanismos de excitação psicológicos parecem estar em ampla medida descolados do que ocorre no corpo. Ao contrário dos homens, para quem ereção é sinônimo de disposição, a lubIsso explica por que ainda não existe um Viagra feminino: ele seria inútil, já que a libido das mulheres não é vascular. Meredith vai mais longe. Ela especula que a lubrificação vaginal talvez seja apenas um artefato evolutivo “para reduzir o desconforto e a possibilidade de ferimentos” durante a penetração. Não teria nada a ver com prazer e satisfação sexual, muito menos seria sinônimo de sinal verde. “Eu vivo repetindo a meus alunos que estar molhada não significa ter consentido em fazer sexo”, diz ela.



A lubrificação vaginal talvez seja um artifício
evolutivo para impedir que a mulher se machuque.

Esse tipo de generalização extraída do laboratório reflete a realidade das mulheres? Eis uma pergunta que o psicólogo Ítor Finotelli Júnior, terapeuta sexual na cidade de Campinas, em São Paulo, acha difícil responder. Ele examinou o estudo de Meredith a pedido de ÉPOCA e faz uma ressalva: a amostragem limitada. “O número de voluntários não é razoável. Você precisa de umas 200 ou 300 pessoas para extrair conclusões confiá­veis”, diz ele. Meredith trabalhou com 47 mulheres. Outra complicação é a ausência de informação sobre as voluntárias. Qual a idade, qual a classe social, qual a etnia ou a cultura das mulheres estudadas por Meredith? Ele dá um exemplo prático da limitação dessas investigações. Seu grupo de trabalho acaba de concluir um estudo de 200 pacientes (homens e mulheres) sobre fantasias autoeróticas. Descobriu que as mulheres se excitam recordando cenas de sexo com os parceiros, enquanto os homens recorrem a fantasias com “mulheres atraentes”. “Mas isso é válido apenas para pessoas de classe média alta, com curso universitário, que moram em São Paulo e procuram auxílio psicológico”, diz ele
Um dos indicadores de que a pesquisa de Meredith chegou perto do alvo é que a sua conclusão mais espetacular – a separação entre o corpo e a mente sexual das mulheres – não surpreende tanto assim os especialistas, sobretudo as mulheres que conhecem a intimidade das outras mulheres. “Os homens sabem o que têm de sentir; as mulheres, não”, diz a psicanalista Diana Corso, de Porto Alegre.

“As mulheres querem ser queridas, desejadas, aceitas. Elas se confundem quando têm de explicar o seu próprio desejo.” Essa percepção sobre a relativa passividade do desejo feminino, da sua dependência, está cada vez mais presente na literatura sobre sexualidade. Meredith Chivers fala do “poder de ser desejada” como um dos componentes mais fortes do desejo das mulheres, uma área que ela deseja estudar no futuro. Outra pesquisadora citada na reportagem do New York Times, Marta Meana, da Universidade de Nevada, sustenta que o desejo feminino depende diretamente da urgência demonstrada pelo homem. “Para as mulheres, ser desejada é o orgasmo”, diz ela. É por isso, afirma, que relações estáveis, duradouras e... mornas, tendem a “esfriar” as mulheres.

O desejo feminino parece depender diretamente da
urgência demonstrada pelo homem em copular.

Como ocorre com muitos elementos da vasta e contraditória psique humana, há consequências perversas na opção sexual das mulheres pelo prazer do outro. Uma delas é a divergência entre o que o corpo diz e o que a mente ouve, capturada no estudo de Meredith. A outra, perturbadora, é a fantasia do estupro. Os especialistas pisam em ovos ao falar sobre isso, mas o fato é que as mulheres têm fantasias recorrentes de serem submetidas pela força. Por trás disso, encontra-se, aparentemente, a ilusão narcisista (e excitante) de ser tão atraente, tão irresistível, que os homens seriam incapazes de conter sua luxúria. “As fantasias de estupro são muito mais recorrentes do que as pessoas imaginam”, diz o terapeuta Finotelli. Isso quer dizer que essas mulheres gostariam de ser estupradas? Não. Não. E, mais uma vez, não. Trata-se de uma fantasia íntima que dispara desejos sexuais. Ela não esconde a vontade oculta de sofrer a violência sórdida de um estupro. “As mulheres querem ser encostadas no muro, mas não colocadas em perigo”, diz Marta Meana. “Elas querem um homem das cavernas atencioso”. Quem seria capaz de cumprir tal papel? “Denzel Washington”, responde a pesquisadora. “Ele transmite esse tipo de poder e é um bom homem”. O.k., vai.

Ao preconizar a divisão radical da libido das mulheres entre mente e corpo, os novos estudos de sexualidade criam um dilema. Se essa divisão expressa a natureza profunda das mulheres, então há nas fêmeas da espécie humana um duplo comando sexual. De um lado, o corpo, capaz de demonstrar excitação até mesmo durante um estupro, como forma de proteção. Do outro, a mente, dividida entre fantasias de prazer arriscado e a necessidade emocional de intimidade e proteção. Se essa duplicidade corpo-mente for de fato a realidade feminina, há simplesmente de entendê-la e adaptar-se a ela. Uma tarefa para homens e mulheres. Mas existe a possibilidade de que essas constatações reflitam apenas o passivo cultural e psicológico das fêmeas da linhagem humana. Elas são submetidas ao controle sexual dos machos desde o Paleolítico (há dois milhões de anos) e apenas nas últimas três ou quatro décadas foram emancipadas, parcialmente. “A terrível realidade dos estudos psicológicos é que você não consegue separar o que é cultural do que é biológico”, diz Meredith. Ainda bem, já que a nossa vida se passa simultaneamente nas esferas biológica e cultural.

Mas, o que fazer diante do dilema? Carmita Abdo, professora da Universidade de São Paulo e médica do Hospital das Clínicas de São Paulo, uma das mais respeitadas especialistas brasileiras em sexualidade humana, prefere trabalhar com a hipótese terapêutica. Ela sugere, por exemplo, que a mulher fique atenta aos sinais genitais, como uma forma de intensificar seu próprio desejo. As pesquisas mostram que as mulheres têm muito mais dificuldade que os homens em perceber as próprias alterações. Finotelli exemplifica com um fato singelo: diz que é muito comum que as mulheres mais inibidas expliquem o eventual intumescimento dos mamilos como “frio”, mesmo quando a temperatura ambiental e subjetiva está muito elevada. É apenas natural que essas mulheres não reconheçam os sinais de excitação genital e nem se deixem carregar por eles, como fazem os homens. Esse é o terreno em que a informação pode ter uso terapêutico, no qual as pesquisas podem servir como guia. Essa é a especialidade de pessoas como Carmita. Quanto à atávica dificuldade em explicar o que querem, afinal, as mulheres, ela dá de ombros. “A quem interessa responder essa pergunta?”, diz a médica. “A dúvida é que mantém o interesse por elas”.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Stallone chega ao Rio nesta segunda para filmar 'Os mercenários'.


Sylvester Stallone chega ao Rio na segunda-feira, 30, e ficará hospedado no hotel Sofitel, em Copacabana, informa nota publicada nesta sexta-feira, 27, na coluna "Telenotícias" no jornal "O Dia".

Segundo a publicação, o ator começa a filmar "Os mercenários" no dia 6, no Parque Lage, no Rio, e também no município de Mangaratiba.

A atriz Gisele Itié, escalada para a produção, já emagreceu quatro quilos, a pedido do ator, para interpretar Sandra, uma mulher que vive sob o domínio da ditadura e luta pelos direitos de seu país.

Papa distorce fatos sobre preservativos.




A respeitada revista médica Lancet acusou na sexta-feira o papa Bento 16 de distorcer evidências científicas a fim de promover a doutrina católica, ao declarar que os preservativos aumentam a difusão da Aids.


Em editorial intitulado "Redenção para o papa?", a publicação britânica pediu ao papa que se retrate de comentários feitos na semana passada, e disse que qualquer coisa aquém disso será um imenso desserviço ao público e aos ativistas que lutam conta a doença.


"Quando qualquer pessoa influente, seja um líder religioso ou político, faz uma falsa declaração científica que pode ser devastadora para a saúde de milhões de pessoas, ela deve se retratar ou corrigir os registros públicos", disse o editorial.


"Ao dizer que os preservativos exacerbam o problema do HIV/Aids, o papa distorceu publicamente evidências científicas para promover a doutrina católica nessa questão."


Durante a sua primeira visita à África, o papa disse a jornalistas que a Aids é um problema que "não pode ser superado pela distribuição de preservativos: pelo contrário, eles ampliam (a epidemia)."


A declaração provocou inúmeras críticas de autoridades sanitárias, ativistas e políticos, para os quais a declaração foi irrealista, não-científica e perigosa.


A Igreja prega que a fidelidade dentro do casamento heterossexual e a abstinência são as melhores formas de conter a Aids. O Vaticano afirma também que os preservativos podem induzir a comportamentos de risco.


Especialistas afirmam no entanto não haver evidências científicas de que o uso de preservativos estimulem as pessoas a assumirem mais riscos sexuais, e que na verdade os estudos comprovam que os preservativos reduzem o risco de contrair o vírus HIV.


Há cerca de 33 milhões de portadores do vírus no mundo todo, a maioria na África subsaariana. Não há cura para a doença, que já matou 25 milhões de pessoas em menos de três décadas.

A camisinha é um método seguro contra as doenças sexualmente transmissíveis.
Sexo seguro só com o uso da camisinha. Nunca deixe de usar!

quarta-feira, 25 de março de 2009

As máscaras da timidez


Ao contrário do que normalmente se pensa, os tímidos se esforçam para resolver o que consideram ser um problema. Ainda assim, nem sempre conseguem vencer a dificuldade de manter relações sociais e criar vínculos.
por Rossana Pecorara




Todas as vezes que tenho de me relacionar com estranhos, ainda mais se forem pessoas de condição socioeconômica superior à minha, sinto-me bloqueado: tenho medo de fazer feio, de não exprimir os conceitos corretamente, de parecer pouco culto e inteligente, revelando minha falta de cultura universitária." Assim se explica André, um bancário de 27 anos.

Em tais contextos, o rapaz fala de forma atrapalhada, por mais ainda nos primeiros minutos da conversa. Para quem o observa, ele parece alguém que se esforça para animar a conversa, mas que, em contrapartida, se mostra rígido, fechado e inibido.

"Sinto-me confuso, e nesses momentos sempre me pergunto o que devo dizer, o que devo responder para que não pensem que sou um idiota. Além de não ser nada agradável, isso faz com que eu perca o fio da conversa. O resultado é que, como não acompanho alguns trechos do que está sendo dito, minhas respostas não são de fato muito inteligentes e originais..."

Nada disso, porém, ocorre diante das pessoas que André considera mais semelhantes a ele ou com as quais, apesar da diferença de condição e de educação, adquiriu com o tempo uma certa familiaridade. Em tais casos, ele se exprime com facilidade e consegue elaborar discursos articulados sobre vários temas. Por isso, podemos definir sua timidez como "situacional", para diferenciá-la de um tipo mais profundo e generalizado.
Definida como sentimento de embaraço ou de inibição em situações sociais, a timidez faz o sujeito focar a atenção quase exclusivamente em si mesmo e ficar preocupado com o que o interlocutor poderá pensar sobre aquilo que diz ou sobre o que está sentindo (por exemplo, ansiedade e embaraço revelados pelo rubor). Em geral a timidez e a introversão são consideradas sinônimas, mas não é exatamente assim: o introvertido procura a solidão, mas, ao contrário do tímido, não teme o contato social.

O tímido deseja a companhia de outros, porém considera-se incapaz de manter uma relação.

Alguns componentes podem ser reconhecidos na timidez. O afetivo refere-se às emoções típicas experimentadas pelos tímidos nas situações sociais: ansiedade, confusão, embaraço e vergonha, acompanhadas por sensações psicofisiológicas como tensão muscular, batimento cardíaco acelerado e um "aperto" no estômago. O cognitivo refere-se à excessiva atenção dada aos julgamentos dos outros ("Todos estão me olhando e me avaliando"), à avaliação negativa de si mesmo ("Só disse bobagens") e a um sistema irracional de convicções ("Esta noite, na festa, ninguém me notará ou me achará interessante"): estes são os modos típicos de raciocinar das pessoas tímidas.

O resultado é uma acentuada inibição do comportamento, que consiste em evitar ativamente os contextos sociais e se manifesta no olhar que se desvia, na sistemática recusa a encontros sociais e no isolamento em geral. Tudo isso pode, evidentemente, prejudicar a formação de relacionamentos e a obtenção de objetivos acadêmicos e profissionais.
Mas o que os próprios tímidos pensam de sua timidez? Uma pesquisa realizada por Bernardo J. Carducci, pelo Shyness Research Institute da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, avaliou 240 explicações dadas por pessoas tímidas sobre quais seriam as causas de seu modo de ser.
Onde estão as causas
Quase metade indicou como causa "fatores familiares", que incluem, por um lado, o divórcio dos pais, violências familiares e adoção por uma nova família e, por outro, aspectos ligados à relação entre pais e filhos, como uma atitude superprotetora ou excessivamente severa por parte dos pais (ou de um dos pais) ou a ausência destes.

Um quarto dos participantes apontou "fatores psicofísicos, raciais e culturais". Exemplos seriam a inexorabilidade da própria timidez ("Sou assim mesmo, sempre fui tímido"), a falta de uma cultura adequada, o pertencimento a uma etnia minoritária, problemas físicos reais ou imaginários (como acne ou obesidade), uma suposta carência de dotes atléticos ou sexuais, ou ainda o fato de haver sido vítima de sistemáticas violências verbais, psicológicas, físicas ou sexuais.

Cerca de 20% assinalaram "fatores intrapessoais ou interpessoais". Os primeiros se referem ao estilos de pensamento que tendem a fazer com que a pessoa crie uma imagem negativa de si: ela se culpa por tudo que não dá certo, ou se sente "estúpida", nervosa ou deprimida quando em companhia, ainda que sem motivos. Os "fatores interpessoais" dizem respeito à dificuldade de interagir ou manter conversas com outros: a pessoa fica embaraçada e envergonhada em situações sociais e acaba por evitá-las totalmente.

Carducci observa que "a tendência é indicar as experiências precoces vividas em família ou com os coetâneos como explicativas do modo de ser. Os fatores externos são mais enfatizados (cerca de 64% dos participantes da pesquisa) do que o reconhecimento de uma cota de responsabilidade própria (somente 20%)".
No caso de André, como ele mesmo diz, sua timidez se deve a um sentimento de insegurança e inadequação no plano sociocultural. Isso gera, segundo ele, sua atitude atrapalhada nas circunstâncias descritas. "Certamente tento remediar minha timidez. No ano passado freqüentei um curso de teatro para adquirir mais desembaraço ao me apresentar e exprimir emoções, aprender a improvisar e enfrentar situações sociais difíceis, que exigem tomadas de posição. A estratégia que uso nas conversas, por outro lado, é a de evitar assuntos nos quais não me sinto seguro (política, história, literatura) e deslocar a discussão para temas que me são mais familiares, como economia, finanças e informática."

Mas quais procedimentos são normalmente empregados pelos tímidos para enfrentar a timidez? O que a pesquisa revela, observa Carducci, "é que cerca de 87% dos tímidos estão efetivamente empenhados em superar a timidez. A estratégia mais utilizada é a \\'extroversão forçada\\' (escolhida por dois entre três tímidos), que consiste em obrigar-se a freqüentar locais públicos e procurar a presença de outros. Um a cada quatro tenta superar o problema minimizando a suposta periculosidade das situações sociais e procurando tornar mais positiva a visão dos outros (extroversão cognitiva auto-induzida). Uma terceira alternativa é buscar informações sobre o embaraço que sentem, lendo manuais de auto-ajuda ou freqüentando seminários sobre o tema. A procura de ajuda profissional assemelha-se, conceitualmente, a essa estratégia: terapia individual, de grupo ou seminários sobre como reforçar a auto-estima.

Menos saudável e mais perigosa é a chamada \\'extroversão líquida\\', obtida mediante o consumo de remédios não receitados, drogas ou álcool para reduzir a tensão nas situações sociais e tornar a pessoa mais desenvolta.

Os 50% restantes dos indivíduos pesquisados se subdividem entre os que declaram praticar exercício físico para sentir-se melhor e, assim, aprimorar a relação com os outros; os que tentam emagrecer, influir na própria aparência física e se tornar mais atraentes; e os que nada fazem para aumentar sua sociabilidade".
Esforço para mudar
Tais estatísticas revelam que, contrariamente ao que se pensa, os tímidos não são passivos e indolentes, mas se esforçam para resolver o que consideram ser um problema, ainda que nem sempre os resultados sejam os esperados. Carducci lembra que essas estatísticas não são um fim em si mesmas. "Esses dados podem ter implicações teóricas e práticas para os profissionais da área da saúde mental. Será possível utilizá-los para antecipar e compreender melhor a natureza da dificuldade experimentada pelos tímidos e para desenvolver programas de apoio."

Mateus é um menino de 7 anos que prefere brincar sozinho em seu quarto a ir para a praça com a mãe, onde pode encontrar dezenas de pessoas desconhecidas. Lucas, seu colega de classe, é exatamente o oposto: fala e ri com crianças e adultos que não conhece e poderia passar todo o tempo fora de casa, em meio às pessoas.

Desde a infância
Qual seria a razão de tais diferenças? Segundo estudo recente, realizado por um grupo da Harvard Medical School, o fato de uma pessoa evitar coisas, pessoas ou situações novas pode depender, ao menos em parte, de diferenças cerebrais existentes desde a infância.

De fato, quando imagens de rostos desconhecidos são apresentadas a tímidos, é possível observar neles um nível de ativação mais elevado na amígdala, uma pequena formação que regula alguns dos processos emotivos mais importantes e integra o sistema límbico.

Nas pessoas extrovertidas, ao contrário, a ativação da amígdala é menos acentuada. "Nossos dados mostram como as diferenças em aspectos particulares do temperamento - os que levam alguém a evitar estímulos desconhecidos em vez de procurá-los espontaneamente - estão correlacionados a diferenças no funcionamento da amígdala", explica Carl Schwartz, responsável pela pesquisa. "Graças a novos recursos tecnológicos, como a ressonância magnética funcional (fMRI), pudemos observar que as mesmas diferenças de temperamento e os mesmos padrões de ativação neurofisiológica observados em um indivíduo muito jovem estarão presentes nele anos mais tarde."
A psicologia entende por temperamento um perfil afetivo e comportamental estável, que caracteriza um indivíduo desde a infância e que é controlado, ao menos em parte, por fatores genéticos. Um dos critérios mais utilizados para caracterizar o temperamento é justamente a reação da criança diante de pessoas, objetos ou situações não familiares. Dependendo da reação, fala-se de crianças "tímidas" ou "sociáveis".

A pesquisa longitudinal realizada por Schwartz e seus colaboradores pode ser assim resumida. Um primeiro experimento subdividiu em duas categorias uma mesma amostra de crianças, todas com 2 anos, conforme seu grau de inibição ou desinibição diante de estímulos desconhecidos.

Dezesseis anos mais tarde essa mesma amostra, agora adolescente, foi submetida a uma ressonância magnética que "registrou" imagens das áreas cerebrais ativadas durante a visão de seis fotografias de rostos desconhecidos (com expressão neutra) apresentadas várias vezes. Na fase de controle experimental, os jovens observavam, sucessivamente, um número maior de imagens, algumas novas e outras que faziam parte do grupo de fotos vistas antes. Se um aumento da atividade da amígdala em resposta a rostos novos é de fato natural, as pessoas classificadas como "inibidas" revelaram uma reação significativamente mais intensa que a do resto da amostra.

"Somos levados a pensar", conclui Schwartz, "Que frequëntemente alguns traços de personalidade permanecem quase imutáveis ao longo da vida, a despeito do contexto de desenvolvimento e da experiência acumulada. Constatamos, além disso, a existência de uma relação entre a timidez precoce e o desenvolvimento sucessivo de fobia social ( como ocorreu em dois casos de nossa amostra), ainda que o elo não seja automático: Ser tímido não deve ser considerado, por si só, patológico."

por Rossana Pecorara.

Saiba como lidar com a timidez .


Embora a maioria de nós se sinta nervosa antes de conhecer os companheiros de trabalho num novo emprego ou fazer uma apresentação em público, algumas pessoas são tão tímidas que não comparecem a festas e nem vão a um encontro amoroso. Outras não conseguem falar ao telefone com estranhos, manifestar uma opinião profissional ou social, ou até mesmo fazer uma devolução em uma loja.

Longe de ser uma catástrofe, a timidez pode ser o indicador de que a pessoa precisa trabalhar mais sua auto-estima e o seu autoconhecimento. Quando exagerada, ela pode se tornar um problema, uma vez que interfere diretamente nas relações humanas. Ela é considerada um traço de personalidade, não uma doença ou um distúrbio psicológico, e tem graus variáveis.

Qualquer que seja a causa da timidez, há meios de vencê-la. Mesmo que algumas pessoas prefiram tratá-la com um terapeuta especializado, a auto-ajuda pode resolver o problema. Em vez de acreditar que suas suposições negativas resultam em fatos, as pessoas tímidas devem começar a perceber que seus pensamentos negativos são apenas palpites.

Outro fator importante é ter coragem. O tímido deve se expor ou se colocar de propósito, em situações de desconforto, para enfrentar seus maiores temores até a ansiedade diminuir e desaparecer.

Timidez e suas principais conseqüências

A timidez pode atrapalhar o indivíduo na conquista de seus objetivos, sejam eles pessoais ou profissionais, interferindo diretamente em suas vidas. Os tímidos passam a ter dificuldades para fazer amigos, em arrumar parceiros amorosos, em apresentar pesquisas no colégio, faculdade ou trabalho. Também encontram dificuldades quando precisam participar de reuniões e exporem seu ponto de vista.

Sintomas da timidez

-Inibição e passividade;

-Auto-Imagem negativa (pensamentos negativos sobre si mesmo e as situações);

-Baixa auto-estima e autoconfiança

-Medo de avaliação negativa e de parecer "bobo" diante dos outros;

-Insegurança (medo de fracassar, de ser rejeitado e parecer ridículo);

-Preocupação excessiva com as opiniões e julgamentos alheios;

-Pouco contato visual, baixo volume de voz, rubor e gagueira;

-Reduzida expressão corporal;

-Dificuldade de se apresentar;

-Necessidade constante de inventar desculpas e de recusar convites;

-Sentimentos de vergonha, tristeza e solidão.

Dicas para vencer a timidez:

- Domine a ansiedade;

- Enfrente situações temidas;

- Aprenda a receber e fazer elogios,

- Pare de esperar o pior;

- Encontre seu próprio estilo;

- Seja menos perfeccionista

Sáude sexual feminina.

Os cuidados com a pele, com os dentes, com os cabelos são importantíssimos no jogo da atração e do amor.

Mas não podemos esquecer das partes do nosso corpo que ficam geralmente escondidas sob as roupas, e que na hora do encontro sexual devem estar saudáveis para uma completa satisfação dos parceiros e a não transmissão de doenças.

Veja a seguir um resumo dos cuidados a serem tomados pelas mulheres:

Mamas

1-Faça a sua prevenção do câncer da mama na sua casa; Deitada apalpe a sua mama sempre com a outra mão (contralateral), levemente contra o tórax sem apertar demais para verificar se acha caroços (nódulos).Isto deve ser feito uma vez por mês e na dúvida procure um médico especialista;

2- Não fique apertando pequenas espinhas ou cistos (caroços) na pele da mama, pois podem infeccionar e causar sérios problemas locais;

3- Higiene local aprimorada e enxugar bem para evitar assaduras;

4- Evite excesso de sol para ficar longe do câncer de pele.

Vulva e vagina

1-Higiene: lavar a vulva (parte externa genital feminina) com água e sabonete duas vezes ao dia é indispensável e se possível após duas micções (xixi) para evitar que restos de urina possam inflamar a região;

2-Cortar o excesso de pelos desta região pode evitar excesso de sudorese (suor) local, o que pode provocar coceira, irritações locais e até aumenta o odor;

3-O enxugar com papel higiênico após urinar evita que restos de urina fiquem na pele e provoque inflamações; este ato de enxugar deve ser feito com carinho, sem esfregar e não utilizar papeis que esfarelam e que fiquem pedaços no local;

4-Lavar a mão antes de urinar é importante e evita doenças, pois a vulva e a vagina estão limpas e a mão pode estar contaminada;

5-Lavar a região genital antes e logo após a relação sexual é muito importante, pois a própria secreção vaginal após o ato e o esperma externamente podem provocar irritações e inflamações se permanecer por muito tempo;

Esta lavagem deve ser só externa com água e sabonete e nunca fazer duchas internas na vagina, pois a água utilizada não é esterilizada e com certeza vai contaminar você internamente provocando no mínimo infecção e corrimento vaginal;

6-Use roupas íntimas de preferência de algodão, pois favorecem a sudorese.As de outros tecidos você usa em situações especiais;

7-Evite calças diariamente e muito apertadas, pois a região genital da mulher necessita de uma ventilação;

8-Escolha bem o seu parceiro sexual para evitar doenças sexualmente transmissíveis;

9- Use a camisinha feminina se o parceiro não tiver a sua, pois ela é uma barreira mecânica para os germes entre a sua pele e a do pênis.

De maneira geral, faça a cada 15 dias um exame geral em seus genitais. Pegue um bom espelho, e examine cada centímetro do seu períneo (região genital), da vulva, do canal da urina e na vagina externamente e no caso de verificar:

a)verrugas, b)bolhinhas, c)ferimentos, d)manchas, e)microorganismos ou qualquer coisa grudada nos pelos f)secreção branca, amarelada ou esverdeada, consulte seu ginecologista o mais breve possível para tirar a sua dúvida.

Quanto mais precoce qualquer tratamento, mais fácil a cura.A prevenção é o caminho para a saúde.


Fonte: isexp

Doenças sexualmente transmissíveis em homens.


As DSTs são infecções transmitidas durante qualquer exposição sexual, incluindo a relação sexual (vaginal ou anal), sexo oral e o uso de acessórios eróticos (vibradores, por exemplo).

Algumas delas são transmitidas pelo contato cutâneo íntimo e prolongado. Embora exista tratamento para a maioria delas, algumas são incuráveis (como a infecção pelo HIV e HPV, hepatite B e C, VHH-8). Em alguns casos, podem ser transmitidas por pacientes sem sintomas.

A abstinência sexual é o método mais eficaz para prevenir as DSTs. O uso correto de preservativos durante as relações vaginais ou anais e no contato oral-genital também evita muitas dessas infecções. Entretanto, esse método é sujeito a falhas.

Na verdade, a prevenção de DSTs depende da educação dos indivíduos de risco elevado e do diagnóstico e tratamento precoce dos pacientes infectados.

Doenças sexualmente transmissíveis em homens:

. As doenças sexualmente transmissíveis (DSTs) podem ser transmitidas durante a relação sexual, beijo, contato oral-genital e através do uso de acessórios eróticos.

. À exceção da abstinência sexual, o uso de preservativos de látex durante as relações sexuais e o contato oral-genital é a melhor maneira de prevenir as DSTs (embora não seja 100% eficaz).

. As úlceras orais ou genitais são mais comumente causadas pelo herpes simples, cancróide, sífilis e o linfogranuloma venéreo.

. A sífilis pode não produzir sintomas ou provocar úlceras genitais ou orais, rash cutâneo, febre ou diversos sintomas neurológicos, desde a perda de memória até acidentes vasculares cerebrais.

. A infecção por Chlamydia e a gonorréia podem ser transmitidas isoladamente ou em associação, causando inflamação da uretra (uretrite), caracterizada por ardor ou queimação durante a micção e secreção uretral.

. O vírus da imunodeficiência humana (HIV, em inglês), responsável pela síndrome da imunodeficiência humana (AIDS, em inglês), é transmitido pelo sangue ou secreções sexuais contaminadas, muitas vezes juntamente com outras DSTs.

. O papilomavírus humano (HPV, em inglês) causa verrugas genitais e pode estar associado com o câncer do colo uterino em mulheres e câncer anal em homens.

. A hepatite B é transmitida principalmente através do contato sexual, enquanto a hepatite C é mais comumente transmitida através de sangue contaminado.

. O vírus do herpes humano 8 (HHV-8, em inglês) é um vírus identificado recentemente que pode ser transmitido sexualmente e que pode estar relacionado ao sarcoma de Kaposi (um tumor de pele raro), além de alguns tipos de linfomas (tumores do tecido linfóide).

. A pediculose e escabiose são doenças causadas por parasitas que podem ser transmitidos através do contato cutâneo.

terça-feira, 24 de março de 2009

JOHN KENNEDY-Presid.Ameri..





PERSONALIDADE: John Fitzgerald Kennedy (Brookline, Massachusetts, 29 de Maio de 1917 — Dallas, 22 de Novembro, 1963) foi um político estadunidense e o 35° presidente de seu país (1961–1963).
Morreu com 46 anos de idade.

BIOGRAFIA:Foi o primeiro Kennedy a nascer depois do século XIX.
Sua família era de ascendência irlandesa e tradicionalmente católica. Kennedy era filho de Joseph P. Kennedy, embaixador dos Estados Unidos no Reino Unido no fim dos anos 30. Formou-se em Relações Internacionais na Universidade de Harvard em 1940. Serviu na Marinha durante a Segunda Guerra Mundial, sendo ferido em Guadalcanal em 1943. Condecorado por bravura, afastou-se do serviço militar por problemas na coluna vertebral. Ainda quando jovem, participou do Movimento Escoteiro.
Ao visitar San Antonio, Houston e Fort Worth, Kennedy vai a Dallas, desfila em carro aberto, e encontra uma multidão entusiasmada. Ao meio-dia e meia do dia 22 de novembro, passando pela Dealey Plaza, Kennedy é atingido por dois tiros, um no pescoço (que também atinge o Governador do Texas John Connally) e outro fatal na cabeça . Jackie Kennedy que estava ao seu lado, sobe em desespero na traseira do carro em movimento . Kennedy morre menos de trinta minutos depois do atentado. Um ex-fuzileiro naval, Lee Harvey Oswald, de 24 anos, que trabalhava num depósito de onde foram vistos os disparos, foi detido e acusado pelo homicídio de Kennedy. No dia 24, quando Oswald seria transferido para outra prisão, acabou por ser também assassinado por Jack Ruby, ligado à Máfia americana e portador de uma doença terminal.

ARTE TUMULAR: Placa de bronze com as inscrições do presidente e uma pira com uma chama eterna, sobre blocos de granito intercalados por grama.

AUTOR:Indeterminado

CEMITÉRIO: Cemitério Nacional de Arlington, na Virginia, USA

JACQUELINE KENNEDY-Dama.





Túmulos de Kennedy e Jacqueline
PERSONALIDADE: Jacqueline Lee Bouvier Kennedy Onassis (Southampton, 28 de julho de 1929 — Nova Iorque, 19 de maio de 1994) foi a esposa do presidente norte-americano John F. Kennedy e primeira-dama dos Estados Unidos da América entre 1961 e 1963. Seu segundo marido foi o magnata Aristóteles Onassis. Jackie Kennedy tornou-se mundialmente conhecida como símbolo de elegância, dignidade e glamour.

BIOGRAFIA: Com a morte de Onassis em 1975, Jacqueline ficou viúva pela segunda vez e, com o amadurecimento de seus filhos, Jackie pôde voltar a trabalhar e aceitou um emprego como editora na casa editora Doubleday, porque sempre havia gostado de literatura e de escrever. Nos fim dos anos 70 até seus últimos momentos, o industrial e mercador de diamantes Maurice Tempelsman, um belga que vivia separado de sua esposa, foi seu companheiro. Ela normalmente corria e fazia ginástica perto do Central Park. Em janeiro de 1994, Jacqueline foi diagnosticada com câncer linfático. Seu diagnóstico veio ao público em fevereiro. A família estava inicialmente otimista, e Jackie parou de fumar com a insistência de sua filha, mas continuou a trabalhar. Em abril de 1994, o câncer avançou, e ela saiu do hospital Cornell e foi para sua casa em 18 de Maio do mesmo ano. Muitos simpatizantes, turistas e repórteres ficaram na rua de seu apartamento na 1040 Fifth Avenue, e ela morreu durante seu sono às 10:15 da manhã numa sexta-feira, em 19 de Maio, aos 64 anos.

ARTE TUMULAR: Placa de bronze com as inscriçõs da Primeira Dama sobre blocos de granito intercalados por grama.
LOCAL: Cemitério Nacional de Arlington, na Virginia, USA

EVA PERÓN-Atriz e polit..





PERSONALIDADE: MARÍA EVA DUARTE DE PERÓN, conhecida como Evita, (província de Buenos Aires, 7 de Maio de 1919 — Buenos Aires, 26 de Julho de 1952) foi uma atriz e líder política argentina. Tornou-se primeira-dama da Argentina quando o general Juan Domingo Perón foi eleito presidente.
Morreu com 33 anos de idade

BIOGRAFIA: Para muitos, Eva Perón foi, na verdade, a única voz retumbante no coração do povo pobre e trabalhador da Argentina; foi, para os miseráveis, a única referência confiável e capaz de unir, se quisesse, com um gesto apenas, todas as vontades em uma só, todas as vozes em uma só, a voz do povo explorado e expoliado pela classe rica e insensível às suas necessidades mais elementares. Para esses adoradores, este milagre, só Evita conseguiu operar.
MORTE
Morreu aos 33 anos, de câncer uterino. Embalsamado, seu corpo ficou exposto à visitação pública até que, durante o golpe de Estado que derruba Perón em 1955, seu cadáver foi roubado e enterrado em Milão, Itália. Dezesseis anos mais tarde, em 1971, o corpo foi exumado e transladado para a Espanha. Ali foi entregue ao ex-presidente Perón, que vivia exilado em Madri.
Perón voltou à Argentina em 1973 e foi reeleito presidente, tendo a terceira mulher, Isabelita Perón, como vice. Após sua morte, em 1974, Isabelita Perón trouxe o corpo de Evita para a Argentina onde foi exposto novamente por um breve período. Foi então enterrada novamente no mausoléu da família Duarte no cemitério da Recoleta, na cidade de Buenos Aires.

ARTE TUMULAR: Capela em granito negro da Familia Duarte, com várias placas de bronze
LOCAL: Cemitério de La Recoleta, Buenos Aires, Argentina

CARMEN MIRANDA-Cantora




PERSONALIDADE: Carmen Miranda, nome artístistico de Maria do Carmo Miranda da Cunha, (Marco de Canaveses, 9 de fevereiro de 1909 — Beverly Hills, 5 de agosto de 1955) foi uma cantora e atriz luso-brasileira.

BIOGRAFIA: Sua carreira artística transcorreu no Brasil e Estados Unidos nas décadas de 1930 a 1950. Trabalhou no rádio, no teatro de revista, no cinema e na televisão. Chegou a receber o maior salário até então pago a uma mulher nos Estados Unidos. Seu estilo eclético faz com que seja considerada precursora do tropicalismo, movimento cultural brasileiro dos anos 1970. O grande sucesso veio a partir de 1930, quando gravou a marcha "Pra Você Gostar de Mim" ("Taí") de Joubert de Carvalho. Antes do fim do ano, já era apontada pelo jornal O País como "a maior cantora brasileira". Em 20 de janeiro de 1936, estreou o filme Alô, Alô Carnaval com a famosa cena em que ela e Aurora Miranda cantam "Cantoras do Rádio". No mesmo ano, as duas irmãs passaram a integrar o elenco do Cassino da Urca de propriedade de Joaquim Rolla. A partir de então as duas irmãs se dividiram entre o palco do cassino e excursões freqüentes pelo Brasil e Argentina.

Depois de uma apresentação para o astro de Hollywood Tyrone Power em 1938, aventou-se a possibilidade de uma carreira nos Estados Unidos. Carmen recebia o fabuloso salário de salário de 30 contos de réis mensais no Cassino da Urca e não se interessou pela idéia.

Em 1939, o empresário estadunidense Lee Shubert e a atriz Sonja Henie assistiram ao espetáculo de Carmen no Cassino da Urca. Depois de um espetáculo no transatlântico Normandie, Carmen assinou um contrato com o empresário. A execução do contrato não foi imediata, pois a cantora fazia questão de levar o grupo musical Bando da Lua para a acompanhar, mas o empresário estava apenas interessado em Carmen. ´Depois de voltar para os Estados Unidos, Lee Shubert aceitou a vinda do Bando da Lua. Carmen partiu no navio Uruguai em 4 de maio de 1939, às vesperas da 2ª Guerra Mundial.
Entre 1942 e 1953 atuou em 13 filmes em Hollywood e nos mais importantes programas de rádio, televisão, casas noturnas, cassinos e teatros norte-americanos. A Política de Boa Vizinhança, implementada pelos Estados Unidos para buscar aliados na Segunda Guerra Mundial, incentivou a imigração de artistas latino-americanos. Apesar de ter chegado nos Estados Unidos antes da criação da Política de Boa Vizinhança, Carmen Miranda sempre foi identificada como a artista de maior sucesso do projeto.
Desde o início de sua carreira americana, Carmen fez uso de barbitúricos para poder dar conta de uma agenda extenuante, além de fumar e beber.
Em 3 de dezembro de 1954, Carmen retornou ao Brasil após uma ausência de 14 anos. Seu médico brasileiro constatou a dependência química e tentou desintoxicá-la. Ficou quatro meses internada em tratamento numa suíte do hotel Copacabana Palace. Carmen melhorou, embora não tenha abandonado completamente drogas, álcool e cigarro. Os exames realizados no Brasil não constataram alterações de freqüência cardíaca.

Ligeiramente recuperada, retornou para os Estados Unidos em 4 de abril de 1955. Imediatamente começou com as apresentações. Fez uma turnê por Cuba e Las Vegas entre os meses de maio e agosto e voltou a usar barbitúricos.
No início de agosto, Carmen gravou uma participação especial no programa televisivo do comediante Jimmy Durante. Durante um número de dança, sofreu um ligeiro desmaio, desequilibrou-se e foi amparada por Durante. Recuperou-se e terminou o número. Na mesma noite, recebeu amigos em sua residência em Beverly Hills, à Bedford Drive, 616. Por volta das duas da manhã, após beber e cantar algumas canções para os amigos presentes, Carmen subiu para seu quarto para dormir. Acendeu um cigarro, vestiu um robe, retirou a maquiagem e caminhou em direção à cama com um pequeno espelho à mão. Um colapso cardíaco fulminante derrubou-a morta sobre o chão. Seu corpo foi encontrado pela empregada na mesma noite. Tinha 46 anos.

ARTE TUMULAR: Túmulo em granito formando uma parede elíptica envolvendo o seu túmulo. Sobre o túmulo do lado esquerdo uma imagem de Santo Antonio em bronze zela pelo túmulo. Na parte centra da parede atras do túmulo, fixado em bronze a assinatura da artista.
AUTOR:Indefinido
LOCAL: Cemitério São João Batista, no Rio de Janeiro, Brasil

NAT KING COLE-Cantor





PERSONAGEM
Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (Montegomery, 17 de março de1919 — Santa Mônica, 15 de fevereiro de 1965) foi um cantor e músico de jazz norte-americano, pai da cantora Natalie Cole.
Morreu aos 46 anos de idade.
Sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás", entre outras, algumas das quais nas línguas espanhola e portuguesa.
Suas músicas românticas tinham um toque especial junto a sua voz associada ao piano, tornando-o assim um artista de grande sucesso.
BIOGRAFIA
Nat King Cole aprendeu a tocar piano na igreja onde seu pai era pastor. Desde criança ele esteve ligado à música, tocando junto ao coral da mesma igreja. Desde cedo sofreu por causa do preconceito aos negros, chegando a se apresentar para platéias brancas e negras separadamente.[carece de fontes] Apresentou um programa na TV norte-americana, com grande audiência, mas que acabou sendo extinto pois os patrocinadores não queriam seus produtos associados a um homem negro.[carece de fontes]
Um de seus últimos trabalhos foi no filme Cat Ballou, onde canta a balada da personagem título, interpretada por Jane Fonda.
Infância em Chicago
Seu pai, Don Edward Coles, era açougueiro e diácono da Igreja Batista. Sua família mudou-se para Chicago quando Nat ainda era criança. Lá, o pai tornou-se pastor e a mãe, Perlina Adams, ficou encarregada de tocar o órgão da igreja. Foi a única professora de piano que Nat teve em toda sua vida. Aprendeu tanto jazz como música gospel, sem esquecer a música clássica.
MORTE
Por ter um hábito de fumar diariamente três maços de cigarro, o cantor morreu vítima de câncer.
ARTE TUMULAR
Cripta em mármore com uma placa com o seu nome gravado em bronze.
LOCAL: Forest Lawn Memorial Park (Glendale), no Freedom Mausoleum, Sanctuary of Heritage, junto com outros famosos, Los Angels, Califórnia, USA.

o túmulo de Teixeirinha .




Teixeirinha teve uma infância difícil, especialmente por ter perdido aos seis anos o pai, um carreteiro, e aos nove anos a mãe, em um incêndio. Em 1961 tornou-se sucesso nacional com o lançamento de "Coração de Luto",que falava da trágica morte de sua mãe, no programa do Chacrinha. Ainda em 1961 conheceu em Bagé a cantora Mary Terezinha, que se tornou sua efetiva companheira.

Atuou também no cinema, sendo que o filme Coração de Luto, de 1966, era uma autobiografia.

Teixeirinha é um típico músico da música gaúcha, sendo ele um ícone do estilo. Uma de suas canções mais famosas é "Querência Amada", que em sua introdução possui uma dedicatória ao pai e acabou se tornando um hino informal ao Rio Grande do Sul.

Teixeirinha e Mazzaropi foram os maiores fenômenos populares do cinema brasileiro regional. No caso do cantor gaúcho, seus filmes chegaram a superar 1,5 milhões de espectadores, obtidos apenas nos três estados do sul do país. Eram co-produzidos por distribuidores e exibidores locais, que lhes asseguravam a permanência em cartaz. Sua última produção, "A filha de Iemanjá" foi distribuída pela Embrafilme com fracos resultados. Uma análise mais detalhada dos resultados de exibição pode conduzir a uma melhor compreensão da relação regional da distribuição e da exibição.


Discografia
1961 - O Gaúcho Coração do Rio Grande
1961 - Assim é nos pampas
1961 - Um gaúcho canta para o Brasil
1962 - Saudades de Passo Fundo
1962 - Teixeirinha, volume 4
1963 - Teixeirinha Show
1963 - Teixeirinha interpreta
1963 - Êta gaúcho bom
1964 - Gaúcho autêntico
1964 - Canarinho cantador
1965 - O rei do disco
1965 - Bate-bate coração
1966 - Disco de ouro
1966 - Teixeirinha no cinema
1967 - Coração de Luto - trilha sonora do filme
1967 - Mocinho aventureiro
1967 - Dorme Angelita
1968 - Doce coração de mãe
1968 - Última tropeada
1969 - O rei
1969 - Volume de prata
1970 - Carícias de amor
1971 - Fora de série
1971 - Entre a cruz e o amor
1971 - Chimarrão da hospitalidade
1972 - Ela tornou-se freira - trilha sonora do filme
1972 - Minha homenagem
1973 - O internacional
1973 - Sempre Teixeirinha
1974 - Última gineteada / Menina que passa
1975 - Pobre João - trilha sonora do filme
1975 - Aliança de ouro
1975 - Lindo Rancho
1977 - Norte a Sul
1977 - Canta meu povo / Fronteira gaúcha
1978 - Amor de verdade / Inseparável violão
1978 - Menina da gaita / O Centro-Oeste brasileiro
1979 - 20 anos de glória
1980 - Menina Margareth / Vida e morte
1981 - Iemanjá - trilha sonora do filme
1982 - Que droga de vida / Infância frustrada
1982 - Dez desafios inéditos - Teixeirinha e Mary Terezinha
1983 - Chegando de longe / Apenas uma flor
1984 - Guerra dos desafios - Teixeirinha e Nalva Aguiar
1984 - Quem é você agora / Amor desfeito
1985 - Amor aos passarinhos
1993 - Os Grandes Sucessos de Teixeirinha
1994 - Teixeirinha Canta com Amigos

Participação Especial
1980 - A Grande Noite da Viola

Filmografia
1966 - Coração de Luto
1969 - Motorista sem limites
1972 - Ela Tornou-se Freira
1973 - Teixeirinha 7 Provas
1974 - O Pobre João
1976 - Na Trilha da Justiça
1976 - Carmen a Cigana
1976 - A Quadrilha do Perna Dura
1978 - Meu Pobre Coração de Luto
1978 - Gaúcho de Passo Fundo
1979 - Tropeiro Velho
1981 - A Filha de Iemanjá

Vítor Mateus Teixeira, mais conhecido como Teixeirinha, (Rolante, 3 de março de 1927 — Porto Alegre, 4 de dezembro de 1985) foi um cantor e compositor brasileiro, também conhecido como o Rei do Disco, pelos recordes de vendas de discos que conseguiu em sua época.

TÚMULO DE JOHN WAYNE-




Vista do cemitério e túmulo
PERSONALIDADE: JOHN WAYNE, (Winterset, Iowa, 26 de maio de 1907 — Los Angeles, 11 de junho de 1979) foi um ator dos Estados Unidos da América.
Morreu aos 72 anops de idade.

BIOGRAFIA: Filho de um farmacêutico, seu verdadeiro nome era Marion Michael Morrison. Ele detestava seu nome e ao entrar para o cinema o mudou para John Wayne, que tinha mais a ver com um rapaz de 1m92 centimentros de altura e campeão de futebol, pela USC.
No ano de 1939 a carreira de Wayne foi agraciada com um divisor de águas inestimável que o lançou ao estrelato, sob a direção do lendário John Ford, o ator faz aquele que é a obra que definirá todas as principais características do cinema de faroeste clássico norte-americano, trata-se do filme:"No Tempo das Diligências". A parceria entre eles continou e realizaram juntos ainda uma série de grandes sucessos e filmes inesquecíveis (foram 22 no total), como "Rio Grande" (1950), "Depois do Vendaval" (1952), "Rastros de Ódio" (1956) e "O Homem Que Matou o Facínora" (1962), "Sangue de Herói", "Legião Invencível" e "Rio Grande" - trilogia sobre a Cavalaria -; "O céu mandou alguém", "Asas de Águia", "Marcha de Heróis", entre outros.

Se casou três vezes. A primeira em 1932 com Josephine Saenz que lhe deu quatro filhos. Em 1946 o segundo casamento com a atriz mexicana Esperanza Baur, de quem se divorciou sete anos depois para se casar com Pilar Palette com quem teve mais dois filhos.

Dirigiu os filme "The Alamo" e "Os boina verdes". Este último, de 1968, lhe causou grandes problemas. Tinha um roteiro pró-Guerra do Vietnã, o que causou a fúria dos opositores a essa intervenção militar estadunidense, que realizaram vários protestos contra a exibição do filme.
MORTE
Ele morreu de câncer, doença que o atormentava desde o final da década de 60, quando perdeu o pulmão esquerdo, em 1979

ARTE TUMULAR: Placa de bronze com relevos em alusão ao Alamo, filme que dirigiu.
LOCAL: Pacific View Memorial Park de Corona del Mar, California, USA

15 de Julho de 2008 o triste dia para os fãs de Heath Ledger .




Terça-feira, 15 de Julho de 2008
O triste dia e o funeral realizado na Austrália.

Foi de cortar coração e de também não acreditar que um corpo de um homem alto, despido, lindo e loiro, morto em circunstâncias misteriosas estivesse envolvido naquele saco preto. Era mesmo aquele ator australiano que fez o papel do cowboy gay de “O segredo de Brokeback Mountain”? Um jovem de 29 anos ainda incompletos, cujo aniversário de nascimento estaria tão próximo (4 de abril de 2008). Mas foi a triste notícia daquele dia e de todos os telejornais, de todas as revistas e jornais mundo afora. Muitos fãs inconsoláveis, a família nem se fala. Um grande talento do cinema que foi sentido por todos que contracenaram com ele, e que também tiveram o prazer de dirigi-lo. Esta é a parte do triste dia. As linhas que tratam do funeral não são minhas, mas foram publicadas na INTERNET pela Agência EFE. E deixarei aqui (com algumas mínimas modificações).No dia 22 de janeiro de 2008 ele sai de casa, agora em uma maca fria e sem nenhum sinal vital.



A notícia que ninguém queria ler

“A família de Heath Ledger realizou no sábado 9 de fevereiro na cidade australiana de Perth (sudoeste) um funeral privado do ator, que foi encontrado morto no mês passado, nos Estados Unidos. Várias personalidades compareceram ao funeral de Ledger, entre elas sua ex-mulher Michelle Williams e os também atores Joel Edgerton, Ben Cousins, Cate Blanchett e a modelo Gemma Ward.
Michelle Williams, de 27 anos, apareceu sem Matilda, a filha de dois anos que teve com Ledger, mas acompanhada por Kate, irmã do ator.
Cerca de 600 pessoas foram à igreja onde o corpo de Ledger foi velado, além de dezenas de jornalistas que queriam registrar o último adeus ao jovem australiano.
Segundo pessoas que estavam nas proximidades da igreja, foi possível escutar a música "The Times They Are a-Changin'", de Bob Dylan, e havia um cartaz que dizia: "Esta sala transborda do amor que todos sentimos por um grande amigo de quem todos sentiremos saudades".
Durante a cerimônia, que durou pouco mais de uma hora, os pais e a irmã de Ledger, entre outros, falaram sobre sua juventude e conquistas.



Michelle Williams no dia do funeral




Kim Ledger, pai de Heath fala à imprensa.


O corpo de Heath Ledger foi cremado no mesmo dia no cemitério Fremantle de Perth, sua cidade natal. Suas cinzas ficarão no mausoléu da família, junto ao túmulo de seus avôs. Kim Ledger, pai do ator, tinha pedido aos jornalistas antes do início do funeral que respeitassem a privacidade da família. "Sei que muitos de vocês viajaram de diferentes partes do mundo para a cerimônia, mas lhes peço que respeitem nossa intimidade. Este será um funeral muito privado, com apenas dez pessoas, a família mais próxima e ninguém mais", pediu Kim Ledger aos jornalistas, segundo a agência de notícias australiana. "É um momento muito triste, e estamos encontrando dificuldade para atravessá-lo. Dito isto, realmente apreciamos o apoio emocional de todo mundo (...) Obrigado a todos, isto é tudo que tenho a dizer", declarou Kim Ledger.Heath Ledger foi encontrado morto no dia 22 de janeiro em seu apartamento no bairro nova-iorquino de Manhattan, aos 28 anos, vítima de uma overdose acidental de remédios. O ator ficou mundialmente conhecido por seu papel em "O Segredo de Brokeback Mountain", filme no qual vive um "cowboy" envolvido em uma trágica história de amor com outro vaqueiro, interpretado por Jake Gyllenhaal, nas montanhas de Wyoming.Em 2006, ele concorreu ao seu primeiro Oscar na categoria de melhor ator por "O Segredo de Brokeback Mountain". Seu último trabalho foi o papel de Coringa em "Batman: The Dark Knight", do diretor britânico Christopher Nolan”.

Manuscritos de Leonardo caem na rede.


Biblioteca da cidade natal do gênio da Renascença libera 3.000 páginas de esboços.
Acesso é grátis; idéia é colocar quase todos os desenhos de Da Vinci na internet.




São os verdadeiros códigos Da Vinci - aliás, códices Da Vinci seria o termo mais correto -, e podem ser desvendados de graça por qualquer pessoa com acesso à internet. A Biblioteca Leonardiana, com sede na pequena cidade da Itália onde o genial Leonardo da Vinci nasceu, colocou de graça na web cerca de 3.000 páginas digitalizadas do pioneiro renascentista. É possível ver seus esboços e, para quem sabe italiano, ler os textos que os acompanhavam.



Para acessar os arquivos, basta se cadastrar no site www.leonardodigitale.com (em italiano). Por enquanto, três cadernos de esboços do mestre estão disponíveis para visualização em alta resolução: os dois Códices Madri e o Códice Atlântico ("códice" é a palavra usada normalmente para designar livros antigos e manuscritos com o mesmo formato dos livros atuais, e não em rolos, como os papiros). São coleções de desenhos científicos e técnicos.



A Biblioteca Leonardiana, que fica em Vinci, na Toscana (centro-norte da Itália), recebeu financiamento da União Européia para o trabalho. O plano é digitalizar outros cadernos do gênio, completando um arquivo público de 12 mil páginas.



Por enquanto, dá para fazer buscas pelo número de páginas e por palavras - em italiano do século 15, bem entendido - dos textos. Os responsáveis pelo projeto esperam colocar no ar buscas em outras línguas em breve. Janelas abertas ao lado das páginas "originais" trazem o texto - o que é uma mão na roda, já que Leonardo costumava escrever ao contrário, com o texto invertido (da direita para a esquerda) com a ajuda de um espelho. (Há quem diga que isso se deva ao caráter paranóico do artista; outros sugerem que o fato de ser canhoto o levou a usar essa técnica.)



Não só de arte e sofisticação vivem os desenhos. Com sua mente frenética, Leonardo costumava usar os códices como verdadeiros cadernos de anotação, marcando até listas de compras nas margens dos desenhos.

Códice Atlântico de Da Vinci terá algumas páginas expostas .

MILÃO (Reuters) - Especialistas começaram a desencadernar o Códice Atlântico de Leonardo da Vinci, que tem 12 volumes, numa iniciativa que, afirmam, vai ajudar a preservar a maior coleção de desenhos e pinturas do mestre italiano e permitir que algumas páginas sejam expostas ao público.


Algumas folhas do Códice, que expõe as idéias de Da Vinci sobre geometria, natureza, armas, anatomia e outros temas, serão expostas em setembro na igreja de Milão que abriga seu afresco "A Última Ceia".


O Códice Atlântico fica guardado na Biblioteca Ambrosiana, em Milão.


"Existem cerca de 2.000 desenhos (no Códice), e, pelo fato de estarem em 12 volumes, eles não estavam visíveis", disse o padre Franco Buzzi, da Biblioteca Ambrosiana, em coletiva de imprensa na segunda-feira.


"Agora estamos passando da invisibilidade para a possibilidade de ver as obras."


O Códice é composto de 1.119 folhas e foi montado originalmente no século 16 pelo escultor Pompeo Leoni.


Um projeto de restauração realizado entre 1968 e 1972 dividiu o Códice em 12 partes, numa tentativa de ajudar a preservá-lo.


O processo de desencadernação foi precedido por uma consulta com as autoridades relevantes e especialistas internacionais, disse a Biblioteca Ambrosiana, segundo a qual isso vai permitir uma conservação melhor da obra.


A Biblioteca ainda não determinou quais páginas serão expostas na igreja Santa Maria delle Grazie, que abriga o mural "A Santa Ceia". Buzzi disse à Reuters que provavelmente serão expostas entre 20 e 40 páginas. Maiores informações devem ser divulgadas em junho.


A biblioteca disse que também haverá exposições temporárias das folhas no exterior.


Cerca de 500 anos após a morte de Leonardo Da Vinci, sua obra continua a fascinar o mundo.


No mês passado, peritos italianos anunciaram que um esboço que durante cinco séculos foi obscurecido por texto manuscrito em um dos cadernos de Da Vinci pode ser um autorretrato do artista quando jovem.

LEONARDO DA VINCI--Gênio.






Capela Gótica de Saint-Hubert
PERSONALIDADE:
Leonardo di ser Piero da Vinci (Anchiano, 15 de Abril (Calendário Juliano) ou 25 de Abril (Calendário Gregoriano) de 1452 — Cloux, Amboise, 2 de Maio de 1519) foi um pintor, matemático, escultor, arquiteto, físico, escritor, engenheiro, poeta, cientista, botânico e músico do Renascimento italiano.

BIOGRAFIA: É considerado um dos maiores gênios da história da Humanidade, embora não tivesse nenhuma formação na maioria dessas áreas, como na engenharia e na arquitetura. Não tinha propriamente um sobrenome, sendo "di ser Piero" uma relação ao seu pai, "Messer Piero" (algo como Sr. Pedro), e "da Vinci", uma relação ao lugar de origem de sua família, significando "vindo de Vinci" .

Nascido numa pequena localidade de Anchiano próximo do município toscano de Vinci, Leonardo era filho ilegítimo de Piero da Vinci, um jovem notário e de Caterina. A mãe de Leonardo era provavelmente uma camponesa, embora seja sugerido, com poucas evidências, que ela era uma escrava judia oriunda do Oriente Médio comprada por Piero. O próprio Leonardo da Vinci assinava seus trabalhos simplesmente como Leonardo ou Io Leonardo. A maioria das autoridades refere-se aos seus trabalhos como Leonardos e não da Vincis. Presume-se que ele não usou o nome do pai por causa do estado ilegítimo

Leonardo da Vinci é considerado por vários o maior gênio da história, devido à sua multiplicidade de talentos para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado por Catherine Cox em 1926 seu QI foi estimado em cerca de 180. Outras fontes mais precisas mencionam valores entre 220 e 250.
Morreu em Cloux, França, e de acordo com o seu desejo, sessenta mendigos seguiram seu caixão.

ARTE TUMULAR: Lápide no solo com as suas inscriçlões, protegido por um gradil de bronze no interior da Capela Gótica de São Hubert no Castelo de Amboise.

LOCAL: Cidade de Amboise, França