sexta-feira, 27 de novembro de 2009

POR QUE O HOMEM TEM QUE PAGAR A CONTA?



POR QUE O HOMEM TEM QUE PAGAR A CONTA

Quando um homem chama uma mulher para sair, não sabe o grau de estresse que isso desencadeia em nossas vidas. O que venho contar aqui hoje é mais dedicado aos homens do que às mulheres. Acho importante que eles saibam o que se passa nos bastidores. Você, mulher, está flertando um Zé Ruela qualquer. Com sorte, ele acaba te chamando para sair. Vamos supor, um jantar.

Ele diz, como se fosse a coisa mais simples do mundo 'Vamos jantar amanhã?'.
Você sorri e responde, como se fosse a coisa mais simples do mundo:
'Claro, vamos sim'.
Começou o inferno na Terra. Foi dada a largada. Você começa a se reprogramar mentalmente e pensar em tudo que tem que fazer para estar apresentável até lá. Cancela todos os seus compromissos canceláveis e começa a odisséia.
Evidentemente, você também para de comer, afinal, quer estar em forma no dia do jantar e mulher sempre se acha gorda. Daqui pra frente, você começa a fazer a dieta do queijo: fica sem comer nada o dia inteiro e quando sente que vai desmaiar come uma fatia de queijo. Muito saudável.

Primeira coisa: fazer mãos e pés. Quem se importa se é inverno e você provavelmente vai usar uma bota de cano alto? Mãos e pés tem que estar feitos - e lá se vai uma hora do seu dia. Vocês (homens) devem estar se perguntando 'Mão tudo bem, mas porque pé, se ela vai de botas?' Lei de Murphy. Sempre dá merda.
Uma vez pensei assim e o infeliz me levou para um restaurante japonês daqueles em que tem que tirar o sapato para sentar naqueles tatames.
Tomei no cu bonito! Tive que tirar o sapato com aquela sola do pé cascuda, esmalte semi-descascado e cutícula do tamanho de um champignon! Vai que ele te coloca em alguma outra situação impossível de prever que te obriga a tirar o sapato? Para nossa paz de espírito, melhor fazer mão é pé, até porque boa parte dessa raça tem uma tara bizarra por pé feminino. OBS: Isso me emputece. Passo horas na academia malhando minha bunda e o desgraçado vai reparar justamente
onde? Na porra do pé! Isso é coisa de... Melhor mudar de assunto...

As mais caprichosas, além de fazer mão e pé, ainda fazem algum tratamento capilar no salão: hidratação, escova, corte, tintura, retoque de raiz, etc.
Eu não faço, mas conheço quem faça.
Ah sim, já ia esquecendo. Tem a depilação. Essa os homens não podem nem contestar. Quem quer sair com uma mulher não depilada, mesmo que seja apenas para um inocente jantar? Lá vai você depilar perna, axila, virilha, sobrancelha etc, etc. Mulher sofre! E lá se vai mais uma hora do seu dia. E uma hora bem dolorida, diga-se de passagem.

Dia seguinte. É hoje seu grande dia. Quando vou sair com alguém, faço questão da dar uma passada na academia no dia, para malhar desumanamente até quase cuspir o pulmão. Não, não é para emagrecer, é para deixar minha bunda e minhas pernas enormes e durinhas (elas ficam inchadas depois de malhar).

Geralmente, o Zé Ruela não comunica onde vai levar a gente. Surge aquele dilema da roupa. Com certeza você vai errar, resta escolher se quer errar para mais ou para menos. Se te serve de consolo, ele não vai perceber.

Alias, ele não vai perceber nada. Você pode aparecer de Armani ou enrolada em um saco de batatas, tanto faz. Eles não reparam em detalhe nenhum, mas sabem dizer quando estamos bonitas (só não sabem o porquê). Mas, é como dizia Angie Dickinson: 'Eu me visto para as mulheres e me dispo para os homens'. Não tem como , a gente se arruma, mesmo que eles não reparem.

Escolhida a roupa, com a resignação que você vai errar, para mais ou para menos, vem a etapa do banho. Depois do banho e do cabelo, vem a maquiagem. Nessa etapa eu perco muito tempo. Lá vai a babaca separar cílio por cílio com palito de dente depois de passar rímel.

Depois vem a hora de se vestir. Homens não entendem, mas tem dias que a gente acorda gorda. É sério, no dia anterior o corpo estava lindo e no dia seguinte... PORCA! Não sei o que é (provavelmente nossa imaginação), mas eu juro que acontece. Muitas vezes você compra uma roupa para um evento, na loja fica linda e na hora de sair fica um cu.
Se for um desses dias em que seu corpo está um cu e o espelho está de sacanagem com a sua cara, é provável que você acabe com um pilha de roupas recusadas em cima da cama, chorando, com um armário cheio de roupa gritando 'EU NÃO TENHO ROOOOOUUUUUPAAAA'.

O chato é ter que refazer a maquiagem. E quando você inventa de colocar aquela calça apertada e tem que deitar na cama e pedir para outro ser humano enfiar ela em você? Uma gracinha, já vai para o jantar lacrada a vácuo. Se espirrar a calça perfura o pâncreas.

Ok, você achou uma roupa que ficou boa. Vem o dilema da lingerie. Salvo raras exceções, roupa feminina (incluindo lingerie) ou é bonita, ou é confortável.

Você olha para aquela sua calcinha de algodão do tamanho de uma lona de circo. Ela é confortável. E cor de pele. Praticamente um método anticoncepcional. Você pensa 'Eu não vou dar para ele hoje mesmo, que se foooda'. Você veste a calcinha. Aí bate a culpa. Eu sinto culpa se ando com roupa confortável, meu consciente já associou estar bem vestida a sofrimento. Aí você começa a pensar 'E se mesmo sem dar para ele, ele pode acabar vendo a minha calcinha...

Vai que no restaurante tem uma escada e eu tenho que subir na frente dele... se ele olhar para essa calcinha, broxará para todo o sempre comigo...'. Muito puta da vida, você tira a sua calcinha amiga e coloca uma daquelas porras mínimas e rendadas, que com certeza vão ficar entrando na sua bunda a noite toda. Melhor prevenir..

Os sapatos. Vale o mesmo que eu disse sobre roupas: ou é bonito, ou é confortável. Geralmente, quando tenho um encontro importante, opto por UMA PEÇA de roupa bem bonita e desconfortável, e o resto menos bonito mas confortável. FATO: Lei de Murphy impera. Com certeza me vai ser exigido esforço da parte comprometida pelo desconforto.
Ex: Vou com roupa confortável e sapato assassino. Certeza que no meio da noite o animal vai soltar um 'Sei que você adora dançar, vamos sair para dançar! Eu tento fazer parecer que as lágrimas são de emoção. Uma vez um sapato me machucou tanto, mas tanto, que fiz um bilhete para mim mesma e colei no sapato, para lembrar de nunca mais usar!. Porque eu não dei o sapato?
Porra... me custou muito caro. Posso não usá-lo, mas quero tê-lo. Eu sei, eu sei, materialista do caralho. Vou voltar como besouro de esterco na próxima encarnação e comer muito coco para ver se evoluo espiritualmente! Mas por hora, o sapato fica.
Depois que você está toda montadinha, lutando mentalmente com seus dilemas do tipo 'será que dou para ele? É o terceiro encontro, talvez eu deva dar...'
começa a bater a ansiedade. Cada uma lida de um jeito.

Tenho um faniquito e começo a dizer que não quero ir. Não para ele, ligo para a infeliz da minha melhor amiga e digo que não quero mais ir, que sair para conhecer pessoas é muito estressante, que se um dia eu tiver um AVC é culpa dessa tensão toda que eu passei na vida toda em todos os primeiros encontros e que quero voltar tartaruga na próxima encarnação. Ela, coitada, escuta pacientemente e tenta me acalmar.

Agora imaginem vocês, se depois de tudo isso, o filho da puta liga e cancela o encontro? 'Surgiu um imprevisto, podemos deixar para semana que vem?'.
Gente, não é má vontade ou intransigência, mas eu acho inadmissível uma coisa dessas, a menos que seja algo muito grave! Eu fico puta, puta, PUTA da vida!
Claro, na cabecinha deles não custa nada mesmo, eles acham que é simples, que a gente levantou da cama e foi direto pro carro deles. Se eles soubessem o trabalho que dá, o estresse, o tempo perdido... nunca ousariam remarcar nada. Se fode aí! Vem me buscar de maca e no soro, mas não desmarque comigo!
Até porque, a essas alturas, a dieta radical do queijo está quase te fazendo desmaiar de fome, é questão de vida ou morte a porra do jantar! NÃO CANCELEM ENCONTROS A MENOS QUE TENHA ACONTECIDO ALGO MUITO, MUITO, GRAVE! DO TIPO...MORRER A MÃE OU O PAI TER UM AVC NO TRANSITO.

Supondo que ele venha. Ele liga e diz que está chegando. Você passa perfume, escova os dentes e vai. Quando entra no carro já toma um eufemismo na lata 'MMM... tá cheirosa!' (tecla sap: 'Passou muito perfume, porra'). Ele nem sequer olha para a sua roupa. Ele não repara em nada, ele acha que você é assim ao natural. Eu não ligo, acho homem que repara muito meio viado, mas isso frustra algumas mulheres. E se ele for tirar a sua roupa, grandes chances dele tirar a calça junto com a calcinha e nem ver. Pois é, Minha Amiga, você passou a noite toda com a rendinha atochada no rego (que por sinal custou muito caro) para nada.
Homens, vocês sabiam que uma boa calcinha, de marca, pode custar o mesmo que um MP4?

Favor tirar sem rasgar.
Quando é comigo, passo tanto estresse que chego no jantar com um pouco de raiva do cidadão. No meio da noite, já não sinto mais meus dedos do pé, devido ao princípio de gangrena em função do sapato de bico fino. Quando ele conta piadas e ri eu penso 'É, eu também estaria de bom humor, contando piada, se não fosse essa calcinha intra-uterina raspando no colo do meu útero'. A culpa não é deles, é minha, por ser surtada com a estética. Sinto o estômago fagocitando meu fígado, mas apenas belisco a comida de leve. Fico constrangida de mostrar toda a minha potência estomacal assim, de primeira.

Para finalizar, quero ressaltar que eu falei aqui do desgaste emocional e da disponibilidade de tempo que um encontro nos provoca. Nem sequer entrei no mérito do DINHEIRO. Pois é, tudo isso custa caro. Vou fazer uma estimativa POR BAIXO, muito por baixo, porque geralmente pagamos bem mais do que isso e fazemos mais tratamentos estéticos:

Roupa............... ......... ......... ......... ......... ......... R$ 200,00
Lingerie.... ......... ......... ......... ......... ................... R$ 80,00
Maquiagem... ......... ......... ......... .......... ......... ....R$ 50,00
Sapato...... ......... ......... .......... ......... ....... ....... R$ 150,00
Depilação............. ......... ......... ......... ..... .... .....R$ 50,00
Mão e pé........... .......... ......... ......... ......... .... ... R$ 15,00
Perfume..... ......... ......... ......... ......... ....... .. ..... R$ 80,00
Pílula anticoncepcional. ......... ......... ...... .......R$ 20,00

Ou seja, JOGANDO O VALOR BEM PARA BAIXO, gastamos, no barato, R$ 500 para sair com um Zé Ruela e eles ainda querem que a gente pague o motel kkkkkkkkkkk. Entendem porque eu bato o pé e digo que homem TEM QUE PAGAR A CONTA! A gente gasta muito mais para sair com eles do que ele com a gente!

Por isto amigos, valorizem seu próximo encontro e aprendam um pouco mais, sobre este ser fantástico, chamado mulher..

Homens...
Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro, pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são heterossexuais, são tímidos e NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!

Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o interesse em nós quando tomamos a iniciativa. AGORA.... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?

MORAL DA HISTÓRIA:
Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisa-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pró jantar.


MULHERES INTELIGENTES QUE PRECISEM DAR UMAS RISADAS...e HOMENS CAPAZES DE LIDAR COM ISSO !!!

'Mulheres existem para serem amadas, não para serem entendidas.' (Vinicius de Moraes)

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Francesa casa-se com namorado morto.


Dois dias antes de seu casamento, marcado para novembro do ano passado, a francesa Magali Jaskiewicz recebeu a notícia mais triste de sua vida: o noivo, Jonathan George, havia morrido em um acidente de trânsito. Apesar do contratempo, um ano depois, a viúva precoce conseguiu realizar a cerimônia - mesmo sem a presença do noivo.

Para concretizar o casamento, Magali se aproveitou de seção obscura do código civil francês, que permite uniões póstumas em casos especiais. Para que um casal se qualifique, é necessário que todos os detalhes, incluindo a marcação da data, tenham sido definidos e formalizados antes da morte de um dos cônjuges. No caso de Magali serviram como prova a conta conjunta que mantinha com o Jonathan desde 2004 e o vestido de noiva, comprado antes da morte do noivo.

A cerimônia, celebrada no último sábado (14), atraiu apenas 30 convidados, entre amigos e parentes - além, é claro, da imprensa, que destacou o caso em jornais e sites do mundo todo.

O que as cuecas dizem sobre os homens.


Meninas, esqueçam o Google, Facebook, Orkut e todas as outras formas de investigação. Parece que a melhor maneira de descobrir as intenções de um cara é checar suas cuecas, ou melhor, seus hábitos de compras da peça em questão. Acabo de ler uma pesquisa bem divertida (e nada científica) feita por uma loja inglesa, segundo a qual os homens só compram suas próprias cuecas se estiverem à caça, caso contrário, deixam a tarefa para suas parceiras. Por coincidência, semanas atrás separei um post bem legal do blog The Frisk - e, obviamente, também nada científico – que mostra, com base na experiência das autoras, o que a cueca que um homem usa diz sobre ele. O texto diz que os caras adeptos do samba-canção são pra casar, já os que usam boxer nem tanto… E então, rapazes, essas constatações têm algum fundamento?

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Dalai Lama A voz que espalha a tolerância pelo mundo.


Quando há uns anos a Apple pôs em marcha uma campanha de publicidade (Think Different - Pense Diferente) fez uma acordo com o Dalai Lama para a utilização da sua imagem. "Eu sou aquilo que vocês quiserem, se tiver de ser um screensaver de computador, assim seja", foi a reacção do homem que incarna a dupla qualidade de líder político do Tibete (no exílio) e de guru do budismo à escala mundial.

O ponto de vista de Tenzin Gyatso, o 14.º Dalai Lama , é, como sempre, de uma extrema simplicidade: o que importa é divulgar a causa do Tibete e que as pessoas a encarem com simpatia.

E é isso que o guia na constante peregrinação à volta do mundo, que já o tornou na segunda figura mais conhecida, a seguir ao Papa, e numa das 100 personalidades mais influentes do planeta, no ranking de 2005 da revista Time.

Jetsun Jamphel Ngawang Lob- sang Yeshe Tenzin Gyatso, o nome que adoptou quando foi consagrado no topo da hierarquia do Tibete, há muito que perdeu as ilusões acerca da independência da sua pátria. A consagração dessa desistência foi oficializada no plano de paz que apresentou em 1987, no qual prevê o estabelecimento de uma região com algum grau de autonomia em relação a Pequim. No livro A Vida, a Morte, o Renascimento (uma espécie de auto-entrevista biográfica, editada em Portugal pela Asa), o tema é abordado de forma cristalina: "O Tibete foi independente durante séculos. Agora, já não o é. Devemos encarar as coisas de frente. Exigimos a autonomia, já não sonhamos com a independência. Mas queremos negociar na base de um respeito mútuo. As condições já não são as do passado e estamos preparados para nos inspirar nas palavras de Deng-Xiao-ping: um país, dois sistemas." Mas se Pequim tem usado esse princípio noutras regiões, parece muito reticente quanto ao Tibete, aparentemente receoso de que a autonomia baseada num princípio religioso possa conduzir, a prazo, a uma desanexação. E, é claro, devido à tensão que cultiva com a Índia.

É na índia, mais precisamente em Dharamsala, que o Dalai Lama estabeleceu um Governo no exílio, após ter abandonado o Tibete, em 1959, durante uma insurreição armada contra os chineses.

É aí, naquela que é conhecida por Pequena Lhasa, numa referência à capital do Tibete, que funciona um Parlamento e um Governo eleitos pelos tibetanos no exílio. É igualmente local de peregrinação de vedetas de Hollywood atraídas pelos princípios filosóficos expandidos pelo Dalai Lama , mas igualmente dos muitos políticos que o têm recebido à escala mundial. Das Nações Unidas, ao Vaticano, as portas têm estado permanentemente abertas a este homem que já teve a tentação de regressar, mas que sempre chega à conclusão de que é mais útil no exterior. "Embora refugiado, permaneço livre, livre de falar em nome do meu povo. No mundo livre, sou mais útil como porta-voz."

Foi também em Dharamsala que, a 6 de Julho deste ano, Tenzin Gyatso comemorou o seu 70.º aniversário, numa festa em que participaram mais de 10 mil pessoas, entre tibetanos e estrangeiros.

É com a tranquilidade que coloca em cada palavra que encara a morte. Mas sabe que, quando isso acontecer, o Tibete poderá conhecer dias de raiva. Os chineses não se cansam de repetir que têm legitimidade para escolher o seu sucessor, mesmo sabendo que, com a internacionalização da causa tibetana, ele será sempre visto como um fantoche. Uma coisa é certa, quando o 14.º Dalai Lama morrer, um grupo de monges por-se-á a caminho à procura da sua reincarnação. Na bagagem, levam alguns dos brinquedos preferidos da infância de Tenzin Gyatso na esperança de que uma criança, algures no "tecto do mundo", exclame, como todos os seus antecessores, "é meu, é meu".


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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Jennifer Lopez quer impedir ex-marido de divulgar vídeo de sexo.


Dois anos depois de ganhar um processo de US$ 545 mil contra o primeiro marido, o ex-modelo Ojani Noa, a atriz e cantora Jennifer Lopez abriu novo processo, acusando-o de usar vídeos da vida sexual de ambos em um filme biográfico.

Na ação judicial, Lopez diz que o ex-marido planeja lançar um filme, chamado "How I married Jennifer Lopez" ('como me casei com Jennifer Lopez', em português) com imagens dele e da cantora em situações explícitas, incluindo um encontro sexual em um quarto de hotel durante a lua-de-mel de ambos, em 1997.

Lopez, que se casou com o cantor Marc Anthony em 2004 e tem dois filhos, quer US$ 10 milhões em indenização e uma ordem da Justiça para evitar a divulgação de qualquer vídeo mostrando-a em situações íntimas com Noa.

Em 2006, Lopez processou Noa por causa de planos que ele tinha de publicar um livro contando a vida de casados dos dois. O processo resultou em um juiz da Califórnia ordenando Noa a pagar a Lopez US$ 545 mil por quebra de contrato. Lopez disse que Noa havia assinado um acordo de não publicar detalhes da relação de ambos.

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sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Bruce Willis é contra cirurgia plástica.


Bruce Willis é contra cirurgia plástica. De acordo com informações do site “Showbiz Spy”, o ator, que já foi casado com Demi Moore, não concorda com as pessoas que passam por transformações em seus corpos.

“Não sou fã daqueles que fazem isso apenas pela estética. Trata-se apenas de um grande negócio de fazer dinheiro. Não tenho planos de passar por isso. Nem me preocupo com minha estética. Eu continuo me vendo como se estivesse com 24 anos de idade.”

“EU FUI A OUTRA”


“EU FUI A OUTRA”
Destruidoras de lares ou companheiras fiéis? Nas páginas que se seguem damos voz às amantes. Elas falam-nos de dilemas morais, culpa e prazer, de paixões avassaladoras que, em alguns acasos, são destrutivas e de como a vida não se pinta só a preto a branco.

Madalena* tinha 27 anos quando conheceu Manuel*, médico, uma década mais velho que ela... e casado. A personalidade sedutora, a inteligência, uma autoconfiança inabalável e o sentido de humor conquistaram-na logo no primeiro momento.

A paixão foi lenta mas irremediável. "Conheci-o nos meus primeiros tempos enquanto delegada de informação médica. E foi tudo muito rápido. No final da primeira conversa profissional perguntou-me se não queria jantar com ele e confesso que nem a aliança no dedo dele me demoveu." Envolveram-se sexualmente nesse mesmo dia, algo que nunca lhe tinha acontecido, conta Madalena.

"Aos poucos, apaixonei-me. A minha mãe sabia do que se passava e tentava abrir-me os olhos. Cheguei a ser malcriada com ela porque não queria ouvir a verdade: o Manuel não iria deixar a mulher". Apesar de nunca lhe ter feito esse pedido, desejava-o secretamente. E as desculpas para manterem aquela ligação na sombra eram velhas - ‘agora não é o momento certo', ‘a minha a mulher está deprimida', ‘a minha sogra está muito mal', ‘Madalena tu não és mulher para te prenderes num casamento', comentário que interpretou como um elogio - mas nem assim se afastou.



O fundo do poço
Encontravam-se todos os dias, excepto aos fins-de-semana, que ele passava com a família e ela com as amigas. Mas sentia a falta dele. Um dia, com saudades, enviou-lhe uma SMS. "Ligou-me de seguida, muito irritado, a perguntar como me atrevia a fazer aquilo." Ficou chocada mas nem nessa altura resolveu acabar. Bastava ele dar-lhe um beijo ou abraçá-la para se esquecer de tudo e todos. Até que engravidou e... "ele entrou em pânico: não podia ter um filho comigo enquanto não terminasse o casamento. Disse-me que pagava o aborto e assim o fez. Foi muito doloroso a nível emocional, senti-me muito só. Queria imenso ser mãe mas sozinha, não daquela maneira."

Dois anos mais tarde, a relação ainda continuava e Madalena foi obrigada a deixar de tomar a pílula por razões de saúde. "O Manuel nunca quis saber de anticoncepcionais... e engravidei novamente." Ele continuava a não querer ser pai mas desta vez Madalena insistiu em levar a gravidez até ao fim, só que o destino pregou-lhe uma partida: "A mulher dele também tinha engravidado. Ainda tentei fazer contas à vida mas seria impossível pagar creche, casa e todas as contas sozinha. Chorei dias a fio mas abortei novamente. Com medo de não ter forças para o deixar, decidi aceitar um convite de trabalho mal pago em África, mas na área na qual me tinha formado. Foi muito duro mas... longe da vista, longe do coração. Há seis anos acabou a minha travessia do deserto. Conheci o meu actual marido, por quem me apaixonei e de quem tenho duas filhas maravilhosas."



"Não fui educada para andar com homens casados"
Há 20 anos, Luísa, hoje com 45, conheceu o homem da sua vida. Antes dele aparecer, morava no Algarve e tinha uma vida que não julgaria deixar por nada no mundo: muitos amigos, um excelente emprego, vivia numa óptima casa com os pais, namorava há dois anos com um médico e até já tinham começado a procurar casa.

"Conheci o Jorge* através de amigos dos meus pais. Gostámos logo um do outro, estivemos à conversa e, nos dias que se seguiram, saímos juntos. Apaixonámo-nos quase de seguida. No princípio não sabia que ele era casado. Foi ele mesmo que me contou, dias depois." Ficou chocada com a revelação: um casamento de 10 anos (ele tinha 35, na época), dois filhos pequenos, uma vida estabelecida em Lisboa. "Disse-me que não era feliz com a mulher. Acreditei: nenhum homem feliz no casamento desaparece de casa para ir um mês de férias sozinho para longe. Mas tive um drama de consciência enorme, senti-me culpada. Nunca tinha tido uma relação com um homem casado, não fui educada para isso. Acho que ninguém é."



"O casamento dele acabou antes de eu aparecer"
Estavam juntos sempre que ele podia. Luísa terminou a sua relação quando percebeu a "paixão assolapada" que os uniu. "Quando o Jorge regressou a casa, ligava-me todos os dias. Nunca me falou mal da mulher e eu nunca lhe pedi para ele a largar para ficar comigo. Mais tarde, confessou-me que isso tinha sido decisivo: não era a primeira relação extraconjugal que tinha e outras mulheres tinham-lhe exigido isso."

Dois anos depois de se conhecerem, a mulher de Jorge descobriu a relação. Mas aquela era diferente das outras facadas no matrimónio. Desta vez ele estava apaixonado. Decidiram-se pelo divórcio. "Cheguei a ponderar se poderia construir a minha felicidade em cima da tristeza dos outros. Mas larguei a minha vida confortável para começar do zero com ele, em Lisboa. Lembro-me de pensar, durante a viagem, como era a mulher mais feliz do mundo. Ia viver com o homem que amava! Corri um risco grande, mas fi-lo com a confiança de estar a fazer o melhor. Se ele se mudasse para a minha cidade, estaria muito tempo longe dos filhos e eu sei que ele não seria feliz assim." Dezassete anos e dois filhos depois, sabe que valeu a pena arriscar. "Não fui eu que acabei com o casamento dele; ele já tinha acabado antes de eu aparecer. Penso nas coisas assim: ele estava parado à porta, eu passei, dei-lhe a mão e caminhámos juntos. E espero que a nossa história continue em ritmo de passeio até ao fim da vida."



Teúdas, manteúdas e amantes modernas
Amantes, como Madalena e Luísa, são o grande fantasma na cabeça de qualquer mulher comprometida. Ana Santa Clara, debruça-se sobre este tema em ‘Não Esperes por Mim para Jantar' (‘Esfera dos Livros'). "Desde que existe casamento, existem amantes, por razões que mudaram ao longo dos séculos. É uma realidade politicamente incorrecta mas existente."

Em outros tempos, os papéis até se complementavam: ‘a outra' chegava a ser fonte de alívio para algumas casadas, por desempenhar o papel sexual mais activo que a moral lhes reprova. O exemplo mais flagrante é o da mulher ‘mantida'. Tantas vezes de origens humildes, viam nesse estatuto a única hipótese de uma vida mais desafogada. Manter uma amante era, então, privilégio dos mais ricos. Hoje, a maioria das mulheres trabalha e não precisa do Senhor Doutor para lhes ‘montar casa'. "Mas é uma realidade que ainda existe", alerta Santa Clara.

No entanto, ‘a outra' não desapareceu com a emancipação feminina e o advento dos casamentos por amor. Porquê? "Por causa do princípio cristão da partilha: demograficamente, não há homens que cheguem para tanta mulher. Temos que os dividir", diz a autora. E quem são elas? Muitas continuam, como Madalena, a ser as ingénuas que se apaixonam perdidamente. Podem começar por nem saber que ele é casado. "O maior de todos os seus erros é começar a assinar com o apelido dele, como as meninas de escola. Depois, querem ir aos mesmos sítios a que a mulher dele vai - ele odeia a invasão e, além disso, é de um masoquismo enorme. Normalmente, é sempre a amante a querer mais, quando se apaixona. Depois o homem diz-lhe que nunca lhe prometeu sair de casa. É mais fácil continuar a acreditar que, ‘um dia', ele deixa a mulher para ficar com ela, do que reconhecer que isso nunca vai acontecer e que ela está a perder tempo."

E há as amantes em série. "Certas mulheres acabam por repetir o padrão de só se envolverem com homens casados. À medida que vão envelhecendo, também existem cada vez menos homens livres." Estas sabem as regras do jogo e não acabam com casamentos. "Muitas são profissionais que investiram muito na carreira e não têm tempo para um casamento e filhos", observa a autora.



Afinal, de quem é a culpa?
Nem sempre se pede o divórcio quando se descobre o clássico bilhetinho no bolso do casaco ou colarinho sujo de batom. Para muitas mulheres, o alvo da ira deixa de ser o marido e passa a ser a ‘pecadora que o desencaminhou'. "É mais fácil descarregar em cima da ‘outra' e dizer que o ‘enfeitiçou', do que reconhecer que quem falhou foi o marido e entrar em litígio com ele", diz Ana Santa Clara.

"Até porque isso as obriga a reconhecer que, se calhar, a responsabilidade também é delas, porque escolheram o homem errado ou o começaram a tratar como mãezinha castradora." Essa é uma das posturas de que as amantes profissionais se abstraem. "Impressionam-me as mulheres que preferem fazer de conta que não se passa nada e dizem não se importar desde que o marido a respeite e não mostre a outra aos amigos. É falta de amor-próprio." Também é simplista achar que este tipo de relações se resumem a sexo, observa a autora, salientando o papel de confidente que muitas amantes têm.

Só falta dizer que a culpa da relação extraconjugal é da mulher! "Não é culpa, são as circunstâncias da vida", remata Ana Santa Clara. A sociedade exige que nos desdobremos em papéis: a melhor profissional, a boa dona de casa, a mãe perfeita, a companheira dedicada, a leoa na cama. É natural que qualquer coisa fique para trás e, muitas vezes, é de nós que nos esquecemos. "É a maior injustiça ao cimo da Terra, mas quem tem de lutar mais pelo casamento é a mulher."



"Eu, amante? Nunca!"
Existem candidatas mais propícias a desempenhar este papel? Santa Clara discorda: "Não é inteligente declarar que nunca seremos a ‘outra'. Por mais princípios que tenhamos, é muito difícil manter um controlo absoluto sobre as emoções." Como podemos, então, evitar cair na cantiga do bandido e perceber os sinais de que, aquele tipo interessante que a acabou de convidar para jantar, não é casado e pai de filhos? "Se ele à noite nunca atende, alega que não ouviu o telefone e liga mais tarde, nunca está disponível para combinações à noite ou ao fim-de-semana, é questão para estranhar."

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